quarta-feira, abril 23, 2025
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Polícia investiga morte de Edelvânia Wirganovicz em presídio de Porto Alegre

Detenta cumpria pena em regime semiaberto; polícia apura possível suicídio, mas não descarta outras hipóteses

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga as circunstâncias da morte de Edelvânia Wirganovicz, de 51 anos, encontrada sem vida na manhã de segunda-feira, 21, no pátio do Instituto Penal Feminino de Porto Alegre. Ela cumpria pena em regime semiaberto e foi localizada com sinais de enforcamento.

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De acordo com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os indícios preliminares apontam para um possível suicídio. No entanto, todas as linhas de investigação permanecem abertas.

A ocorrência foi inicialmente atendida pela equipe volante do DHPP, que realizou as primeiras diligências no local. O caso está sob responsabilidade da 1ª Delegacia de Homicídios da Capital.

Edelvânia havia progredido ao regime semiaberto em maio de 2022. Em 2023, passou para prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica, por decisão da 2ª Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre, em razão da falta de vagas no sistema prisional. No entanto, em 25 de fevereiro de 2025, o Supremo Tribunal Federal (STF) revogou a prisão domiciliar. A decisão, assinada pelo ministro Cristiano Zanin, atendeu a um pedido da Procuradoria de Recursos do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), que argumentou que ela ainda precisava cumprir 50% da pena.

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Edelvânia Wirganovicz foi condenada a 22 anos de prisão pelo envolvimento na morte do menino Bernardo Boldrini, crime ocorrido em abril de 2014. O caso teve ampla repercussão nacional. Bernardo, então com 11 anos, foi assassinado com uma superdosagem de medicamentos. O corpo foi enterrado em uma cova no interior de Frederico Westphalen, no norte do estado. Edelvânia, que era amiga da madrasta de Bernardo, foi apontada como uma das responsáveis por ocultar o corpo da criança.

Além de Edelvânia, também foram condenados a madrasta Graciele Ugulini, o pai da criança, Leandro Boldrini, e o irmão de criação de Graciele, Evandro Wirganovicz.

O corpo de Edelvânia será submetido a exames no Departamento Médico-Legal (DML), que deverão apontar a causa exata da morte. A direção do Instituto Penal não se manifestou até o momento.

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