terça-feira, janeiro 14, 2025
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* Capítulo Final – O que fica de uma viagem como essa? – Breno Pires

Bom dia amigos leitores

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* Capítulo Final – O que fica de uma viagem como essa?

Com certeza muitas coisas ficam de uma viagem ou aventura como esse que eu e o Chico fizemos. De uma forma geral, somente coisas boas, pois até as coisas que não são boas, se não forem trágicas, são importantes por serem ensinamentos, experiências, impressões…

* Motociclistas são bem vindos…

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Quando falo em motociclistas me refiro àqueles que fazem de suas motocicletas meios de transportes regulares, seja para trabalho, seja para locomoção pura e simples, seja como lazer, usando equipamentos apropriados, respeitando a legislação de trânsito e adotando a filosofia de que a motocicleta é um veículo que exige maiores cuidados, mas que em contrapartida oferece um prazer muito grande em seu uso.

Muitos dizem haver uma diferença entre motociclistas e motoqueiros, dizendo que esses, ao contrário daqueles, costumam se destacar por serem adeptos de formas mais agressivas de condução de suas motocicletas, relegando a segurança e a observância às leis de trânsito a um detalhe de somenor importância. Talvez até tenham um pouco de razão.

Mas como eu dizia, em todos os lugares por que passamos em nossa viagem podemos notar, via de regra, que éramos bem recebidos.

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Muita gente gosta de ver pessoas que adotam o espírito do motociclismo e se identificam com eles, sendo, então, prestativos, solidários, simpáticos. Não foram poucos os momentos em que pediam para tirar fotos em nossas motocicletas e até conosco mesmo, perguntavam de onde éramos, para onde íamos, etc.. Na estrada, muitos motoristas buzinavam, piscavam faróis e cumprimentavam a gente, em especial caminhoneiros.

Não preciso nem falar que motociclistas se identificam na estrada e, quando podem, conversam como se fossem grandes e velhos amigos, mesmo tendo se encontrado pontualmente em uma estrada, restaurante ou ponto de abastecimento.

Viver aqueles dias na estrada, em especial em comunidades e países que não o nosso, foi certamente uma das experiências mais gratificantes que tivemos na vida.

* Tudo muito rápido

Uma das maiores impressões que ficamos de nossa viagem é a de que poderíamos ficar mais dois ou três dias em todas as cidades e comunidades pelas quais passamos.

Em algumas cidades só passamos, em outras pernoitamos, em outras ficamos um dia inteiro. Certamente seria muito indicado ficar mais tempo nelas, conversar mais com as pessoas, aproveitar mais os atrativos turísticos (que não eram poucos). Infelizmente nosso planejamento não nos permitiu essa experiência. A própria viagem em si poderia ter durado muitos mais dias…

* Muitas belezas

O argumento do item anterior, ficar mais tempo nos lugares por que passamos, ganha peso na medida em que eram tantos lugares bonitos e tantos atrativos turísticos, que era impossível parar, e apenas parar, em tudo que era local de destaque. Impossível!

Como eu descrevi em um dos capítulos anteriores, em determinado momento de nossa viagem levamos um dia inteiro para percorrer pouco mais de 300 km (uma insignificância em termos de distâncias rodoviárias), pois queríamos aproveitar algumas das belas paisagens do caminho. Eu disse algumas, pois se fosse a maioria apenas, rodaríamos pouco mais de 100km (em um dia…). Isso em apenas um dos dias, o que poderia se estender por praticamente quase todos os demais dias de nossa viagem…

* Bora tirar fotos

O mesmo sentimento acima descrito vale para as fotografias.

Se fôssemos tirar fotos de todos os lugares bonitos que encontramos acabaríamos por tirar mais de dez mil fotos… Isso não é força de expressão.

Tirando as duas centenas de fotos que o Chico conseguiu perder (ao formatar o celular após o retorno da viagem – que barbarbaridade, ahahahahah) devemos ter ficado com outro milhar delas; e com horas de filmagens (apesar de eu ter conseguido filmar muitas horas sem volume na Go Pro, que barbarbaridade, ahahahahahah; vai que nem posso reclamar do Chico, ahahahahahah).

Mas cada foto contém uma história, um momento, um sentimento, uma sensação. As que ficaram estão cumprindo muito bem sua missão.

* Fazendo lugar comum

Existe uma argumentação que é lugar-comum (lugar-comum, ou chavão, ou clichê é a frase, imagem, construção ou combinação de palavras que se torna desgastada pela repetição excessiva e perde a força original) a todos os viajantes que encontram belas paisagens: não tem como descrever, nem minimamente que seja, as belíssimas paisagens que encontramos; só estando lá para se ter ideia do quão belas são as paisagens percorridas. Nem as fotografias e filmagens conseguem fidelizar a beleza do que vimos, prestando-se apenas a conceder uma vaga noção.

* Voltaremos!

Ah, mas certamente voltaremos. Isso já está acertado.

Queremos ir com mais calma, com mais tempo e com mais dinheiro, mas de novo de moto, refazer o mesmo percurso, pois acredito que assim poderemos aproveitar um pouco mais a experiência (já riquíssima) que tivemos. Vontade não nos falta. E 2027 é logo ali…

* Por fim…

Fica então um agradecimento aos amigos leitores com os quais compartilhei as impressões, lembranças e experiências dessa que foi, até o momento, uma das maiores, se não a maior, das experiências que tive em termos de viagem e aventura. Obrigado pela paciência.

À Gazeta Popular agradeço muito também, por ter autorizada e disponibilizada essa possibilidade de explanação. Agora esses registros estão eternizados.

Por fim, uma agradecimento ao parceiro e amigo Chico Bisneto, com quem, ao longo de boa parte de 2023 e o início de 2024 dividi expectativas, apreensões, planejamentos e, claro, muitas e muitas horas sobre nossas motocicletas multiplicando experiências e sensações até àqueles momentos inimagináveis. Valeu pela parceria sempre positiva. Abração meu querido!

Bom fim de semana e até à próxima, se Deus quiser.

PS: hoje é o Dia Mundial do Rock and Roll. Bora então estradular a JBL?

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