segunda-feira, março 17, 2025
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Capítulo 17 – Dia 16 de viagem (21/02/24) – Quarta-feira – Breno Pires

Bom dia amigos leitores

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* Capítulo 17 – Dia 16 de viagem (21/02/24) – Quarta-feira

E eis que, então, tomamos o caminho de casa… Faltavam pouco mais de 550 km.

* Uvuguaien

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Logo na saída fomos passear pelo centro de Uruguaiana (Uvuguaien, conforme a chinesa com quem conversara no dia anterior, no hotel de Paso de Los Libres). Fomos a um dos free shoppings que existiam no centro da cidade, mas como dito na coluna de semana passada, não eram exatamente free shoppings como os conhecíamos de Riveira, de Rio Branco ou em Chuí. Apesar de estarmos com as bagagens lotadas, ainda pudemos fazer umas comprinhas e adquirir uns agrados para a família… E bora rodar.

* Para Rosário do Sul

O plano traçado era seguirmos até Rosário do Sul, pegando a BR 290 a partir de Alegrete. Estávamos ainda no bioma pampa, grandes extensões planas, algumas coxilhas e muito campo, com rodovias relativamente bem conservadas (ainda mais se comparadas com o último trecho que enfrentamos na Argentina, antes de Paso de Los Libres) e a grandes retas (não tão grandes quanto nos países que visitáramos) que passavam relativamente tranquilas. Penso que o fato de estarmos já em território nacional e em direção à casa, fazia essa tranquilidade ser muito confortável.

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Chegamos em Rosário do Sul por volta do meio-dia e fomos a um restaurante matar a saudade, entre outras coisas, de um arroz com feijão, ahahahahah. Por esse horário o calor característico de nosso verão já nos assolava.

* Para Santa Maria

De Rosário, logo após o lauto almoço (especialmente pesado para quem iria encarar a estrada logo em seguida, sem uma siesta que auxiliasse a digestão e sob intenso calor) pegamos a estrada. E como dito, sentimos o peso do abuso glutônico: estradas monótonas, calor, sonolência, sede…

Cansados, desidratados e suarentos chegamos em Santa Maria. Parada para abastecimento, um forte café e bora para a estrada, na última perna de nossa viagem.

* De Santa Maria à Santa Cruz do Sul

A constante nesse trecho da viagem foi o para-e-anda em face das reformas que eram feitas na rodovia. Foram várias as vezes que, sob forte calor, tivemos que ficar parados. Além, é claro, dos inúmeros pedágios que têm.

Talvez pela pressa em chegar, pela ansiedade do retorno ou pelo cansaço deste dia de viagem mesmo, alguns dias depois recebi uma notificação de infração de trânsito por excesso de velocidade: passei a 70km/h em um trecho que a velocidade estipulada era 60… Faz parte, kkk.

Uma observação: ao abastecer em Santa Maria comecei a sentir uma leve diferença na questão referente ao combustível, pois enquanto na Argentina e Chile a gasolina é pura, mesmo a mais barata, aqui no Brasil ela é misturada com álcool. Isso para um carro flex não tem grandes problemas, mas para minha moto, que não é flex, ter que rodar consumindo um combustível que tem mais de ¼ de álcool adicionado é complicado, tanto em consumo quanto em desempenho. Bem vindos de volta ao Brasil varonil…

E chegamos em Santa Cruz…

* Os último quilômetros…

Como já era esperado, os últimos trinta quilômetros foram marcados por aquele misto de sentimento que acompanha os finais de venturas: de um lado, a alegria por se estar voltando para casa, por tudo ter corrido bem, conforme o planejado, e pela expectativa de um bom descanso; de outro, a tristeza pelo fim da viagem, a impressão de que a sucessão de dias na estrada foi muito rápida e aquele gosto agridoce de quero mais…

Uma última oração de agradecimento, ainda acelerando, uma parada rápida e emotiva para despedida do parceiro já íntimo, irmão de estrada e companhia dos últimos dias e casa… Que conflito de sensações…

Ficaram muitas impressões, as quais dividirei com o amigo leitor no último capítulo de descrição dessa minha impressionante aventura, ok?

* E o Colorado, hein?

Não é de hoje que ressuscitamos os mortos na tabela do brasileirão (ou em outras competições). Desta vez o Fluminense foi o moribundo salvo. Nenhuma novidade; é o Inter sendo Inter. Como sofre essa torcida do Internacional, ahahahah.

Eu não disse que jogo do Inter à noite é só para estragar uma boa noite de sono? ahahahahahah

Já os tricolores, conseguiram ceder um empate ao poderoso Palmera. Foi um empate com gosto de derrota, pois até pouco antes do final do jogo estavam ganhando por dois tentos a zero. A boa notícia para os coirmãos é que a empresa dona da Arena (que então, e definitivamente, não é do Grêmio, kkk) informou que em breve já poderão jogar “em casa”. Muito justo.

Fé, força, esperança, respeito, determinação, trabalho, discernimento, solidariedade e polícia nos vagabundos. Eis aí o que, neste momento, poderá fazer a diferença.

Bom fim de semana, apesar dos pesares, e até à próxima, se Deus quiser.

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