terça-feira, fevereiro 18, 2025
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As urnas são soberanas… Breno Pires

Bom dia amigos leitores e eleitores

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* As urnas são soberanas…

É assim, com essa afirmação, que se conclui qualquer discussão sobre o resultado de uma eleição! Pode ser assim que se começa outra também…

Terminadas as eleições, conhecidos os eleitos, em especial os da majoritária, mas de forma mais interessante e até intensa, face ao número de concorrentes, os da proporcional, vamos torcer para que cumpram, da melhor forma possível, seu papel de agentes políticos públicos, pois foram escolhidos para tal e, é bom que não se esqueça, é de nossos bolsos que saem seus salários (que não são salários, mas subsídios…).

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Podemos questionar algumas aptidões, algumas habilidades e competências dos eleitos, mas não podemos questionar sua legitimidade para ocuparem os cargos que ocuparão a partir de janeiro de 2025. Para isso foram eleitos. E digo isso por um princípio bastante objetivo: as urnas são soberanas, certo amigo eleitor?

Então, desejamos sucesso no exercício de seus respectivos mandatos.

* Quanto pior melhor…

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Infelizmente muita gente não concorda com o que eu disse na seção acima (ou seria sessão? Ou então cessão? Hein? Hã? ahahahahahah)

Sei de muitas pessoas que agora, por terem perdido o pleito, torcerão para que tudo dê errado, para que nossos políticos não consigam trabalhar de forma minimamente satisfatória, e que os projetos propostos pelos futuros administradores não consigam atender às expectativas da comunidade e do bem comum. Para eles, a partir de agora é “quanto pior, melhor”…

Infelizmente são pessoas politicamente ignorantes, pois não sabem que os políticos têm que ser eleitos para governar para todos. Se o município não crescer ou se desenvolver essas pessoas também perderão… A falta de maturidade política de alguns chega a ser risível (para dizer o mínimo).

* Do outro lado também acontece algo semelhante…

Da mesma forma sei que existem pessoas que, uma vez ao lado dos eleitos, dos vencedores, desejam que os políticos trabalhem apenas em prol dos correligionários e daqueles que os apoiaram e, se possível, que haja um esforço de perseguição e punição aos antigos opositores. Acham isso até meio justo.

Como os primeiros, são pessoas ignorantes, pois volto a repetir que os políticos têm que ser eleitos para governar para todos, pela comunidade toda e pelo bem comum.

Esses fazem tanto mal quanto aqueles…

Podemos até chegar a uma conclusão: esses são aqueles quando estão no lado de lá; aqueles são esses, quando estão no lado de cá. Concorda comigo amigo eleitor?

* Minha impressão da eleição aqui no Vale

Na minha humilde leitura dos fatos, na majoritária deu a lógica.

Das três forças políticas existentes aqui, duas se coligaram, se reuniram, de forma até que surpreendente, e venceram a terceira força com relativa tranquilidade. A oposição precisava superar alguns (vários) desafios e não conseguiu.

Torço muito para que o Feijão e o Melinho consigam fazer uma grande administração para nosso município. Força no músculo meus queridos.

No pleito proporcional algumas surpresas, mas outras nem tanto.

Teremos uma Câmara diversificada e que oferecerá uma maioria tranquila que deverá facilitar as coisas para o Executivo, entendendo-se por “facilitar” a disposição em apoiar e defender os projetos apresentados que sejam voltados para a comunidade e o bem comum. Essa é a regra, mas infelizmente em muitas situações se vê Câmaras de Vereadores que, por terem a maioria em apoio ao Executivo, acabam por se tornar subservientes… Daí prestam um desserviço a suas comunidades.

Continuamos de olho, lembrando que em quatro anos devemos usar de nosso voto com bastante critério.

Ah, errei nas previsões no que diz respeito a votos nulos e brancos. Ficaram na média histórica, assim como as abstenções.

* Minha impressão da eleição do Passo

Mais uma vez tenho a impressão que deu a lógica: pleito renhido, disputa acirrada e resultado apertado. Quarenta e um (ou seria quarenta e dois?) eleitores apenas fizeram a diferença.

A disputa polarizada e os coeficientes eleitorais que os candidatos obtiveram dão-nos duas certeza: o candidato perdedor sabe que sua candidatura foi oportuna e necessária; o vencedor sabe que agora tem necessidade e grande responsabilidade para governar para a comunidade inteira e não apenas para os cinquenta por cento (vírgula oitenta e seis, kkk) que o elegeram. Estão de parabéns.

Desejo ao Edgar Amarelinho e ao Jander muito sucesso na condução do Executivo municipal de Passo do Sobrado. Força no músculo gurizada!

Na proporcional, uma grande representação partidária. As alianças definirão a condução da casa. Bom trabalho a todos.

E assim como aqui no Vale, muitas abstenções e votos brancos e nulos, mas dentro das médias histórias. Esses votos poderiam ter definido de forma diferente (ou não?) o pleito deste ano.

* Anedotário da eleição…

Parece anedota, mas é sério.

Analisando-se o pleito nesse nosso grande estado de quase quinhentos municípios, vemos algumas situações que são interessantes, até cômicas, o que já é uma característica das eleições gerais. Claro, nada comparado com a época em que os votos eram escritos em cédulas, kkkk.

Em uma cidade, dois irmãos (não é na cidade de Dois Irmãos, são dois irmão em uma cidade, ahahahah) disputaram a prefeitura. Ganhou o mais velho. Piadinha no dia do almoço familiar do fim de semana: “segue o véio, que o véio tem as manha”, ahahahahahah.

Noutra, um candidato venceu por um voto. Um irmão dele viajou mais de quinhentos quilômetros para votar. Foi o suficiente (e necessário) para dar-lhe a vitória. Ufa!

Em outra cidade, dois candidatos empataram… Como manda a lei, ficou com o cargo o mais velho.

Mais uma: foram muitos os candidatos que não fizeram nenhum voto; nem o seu próprio, ahahahahahah. Teve um que não votou em si, e nem sua esposa e filho votaram, mas que barbarbaridade…

E por fim, em uma cidade de candidato único, ele foi eleito, mas fez menos votos que os números dos brancos e nulos… Como manda a lei, vai tomar posse e governar, claro. Mas tem uma responsabilidade enorme: reverter as expectativas negativas e a rejeição que tem… Tomara que consiga.

Bom fim de semana e até à próxima, se Deus quiser.

PS: Tenho a impressão que a eleição de 2028 começa a se desenhar no dia 1º de janeiro de 2025… Será? Será?

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