Bom dia amigos leitores.
* E a partir de hoje caímos nos braços de Momo. É como diz conhecido meu: carnaval é época de ir para sambódramo, tomar todas, cair na sarjeta, acordar pelado na sala da casa e passar o dia com a boca amarga, com gosto de pala velho guardado molhado…
E como sempre, a polêmica está no ar.
Aqueles que gostam, claro, não veem os investimentos do poder público no carnaval como desperdício, algo desnecessário e cujo valor poderia ser aplicado em saúde, educação e segurança. Veem como investimento em lazer, em diversão, em cultura. É como me disse outro conhecido lá de General Câmara, que bem poderia ser de qualquer outro lugar: não gosto de futebol de salão, não assisto campeonatos de futebol, não frequento o ginásio de esportes, mas não critico o município por financiar um campeonato e um monte de torneios que certamente consomem mais dinheiro do que uma ou duas noites de carnaval; e complementa: se o prefeito fizesse uma pesquisa de opinião perguntando se as pessoas queriam substituir o campeonato de futsal por carnaval, eu seria o primeiro a votar sim; ou ao invés de cinco noites de comemoração pelo aniversário da cidade fizesse três de comemoração e duas de carnaval, eu votaria sim, também. Pois é!
De minha parte, gosto muito de carnaval também, e não vejo qualquer investimento nesta atividade como gasto. E respeito os que não gostam, afinal, é como diz conhecido, famoso e verdadeiro adágio criado por mim neste momento: “hai gosto para tudo nessa vida; e desgosto também”. Já os portugueses diriam: “o que é do gosto, regalo da vida”. E é mesmo.
Para esse ano, ao contrário do ano passado, já estou preparado para os desfiles, principalmente diante de alguns carnavalescos que insistem em minha presença. Tenho muitos convites e boas opções: Cordão Carnavalesco Vai Indo Que Eu Não Vou, Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos do Sofá da Sala, Bloco Carnavalesco do Bota o Pijama e Vai à Cama, Sociedade Carnavalesca dos Dorme Cedo e, por fim, Grupo de Carnaval Se Emborracha e Não Sai. Viu amigo leitor, opções não me faltam. E tu, vais em qual? Hein? Hã?
* Tem cada uma que parece duas. Ou é a vida real imitando a ficção.
Sabemos que janeiro e fevereiro são períodos em que a migração de pessoas para o litoral gaúcho torna-se superlativamente mais intenso. A população das principais praias do Rio Grande e de Santa Catarina chega a quadruplicar nessa época. Por óbvio, o principal acesso a essas praias, a freeway, tem seu movimento ampliado na mesma proporção. Por conseguinte, os órgãos de fiscalização, em especial a PRF – Policia Rodoviária Federal, amplia suas iniciativas de fiscalizar, buscando principalmente àqueles que cometem a principal de todas as infrações nessa rodovia: o excesso de velocidade. Mas não só. Tem atenção especial o tráfico de drogas, o transporte de alimentos, principalmente de origem animal, o excesso de passageiros, a habilitação dos condutores, as condições dos veículos que trafegam, etc..
Vira-e-mexe, no entanto, os policiais têm algumas surpresas como resultado de sua fiscalização, situações as quais, da forma como são apresentadas, parecem piada.
Certa feita pararam vários veículos numa blitz. De repente, num dos veículos que estavam no final da fila, começou uma gritaria, um assarapantamento (essa foi boa, kkk). Ao chegarem para averiguar a balburdia se depararam com dois passageiros e três porcos dentro de um fiat uno. Os gatunos tinham acabado de surrupiar os suínos. Dá pra imaginar um carro atravessar a freeway com três porcos dentro? Ou seriam cinco?
O fato que ocorreu semana passada soa ainda mais surreal.
Um veículo conduzido por um argentino trafegava em alta velocidade na freeway. Parado, foi abordado pelos policiais. Para surpresa, ao abrirem o porta-malas do carro se depararam com uma boa quantidade de bagagens e sob elas, sentadita no más, bem acomodada estava a … sogra do motorista. Isso mesmo. O sujeito estava transportando a sogra no porta-malas do carro. Masáaaa galo véio. Parece piada, mas não é.
Por falar em sogra, amigo meu conta uma história que aconteceu com ele (meus amigos são sempre cheios de histórias, ahahahah).
Certa feita conseguiu passar o Natal nos states (leia-se isteites). Ele, a patroa, os filhos e, não podia ser diferente, a sogra, uma senhora de certa idade. Alugaram uma casa nas imediações de Nova Iorque e se foram.
Num determinado dia, no meio da tarde, enquanto estavam passeando pelas ruas próximas, começou a nevar (não vamos esquecer que no hemisfério norte dezembro é inverno). Em questão de minutos a neve se transformou em nevasca. Como estavam pouco agasalhados correram para casa. A nevasca se ampliou, a temperatura despencou, e quadro que se via era o seguinte: ele acendendo a lareira, os guris brincando no tapete, a patroa na cozinha e a sogra na janela olhando com os olhos arregalados; em minutos e lareira estava acesa, a gurizada continuava brincando, a patroa chegou com os quitutes e a sogra na janela, com os olhos ainda mais esbugalhados. Foi então que a patroa falou, em prantos, para o filho mais velho: Joãozinho! Vai abrir a porta pra tua vó entrar antes que ela congele… Ahahahahaha. Meu amigo dormiu na sala por duas noites…
* E o Colorado, hein? Que fiasco Jesus do céu. Que futebol bem limitado!
Primeiro perderam para o Tricolor naquela condição. Fomos dominados, tivemos dois golos anulados em nosso benefício, lembrando que a anulação dos mesmos foi apenas detalhe; mostramo-nos impotentes diante de uma relativa superioridade, mesmo que no segundo tempo tenhamos conseguido equilibrar a situação, fazendo com que muitos tricolores botassem as barbas de molho, para não dizer outra coisa.
Contra os colombianos, bem, foi um futebol vexatório. Que vergonha ver os comentaristas da Globo se esforçando para encontrar qualidades no Inter e na sua pobreza futebolística.
Acho que teremos mais um ano de enxofre e ranger de dentes, e que nossa chance de título, agora mais longe, é o Gauchão. Mas não critico o Coudet, pois muito jogador colorado se quer teria condições de vestir nossa camiseta. São pedras das quais não se poderá tirar leite.
Amigo leitor Quinho Toillier, a quem já deixo aqui um abraço, disse que estamos ressacados ainda com o pífio futebol apresentado pelo Inter diante do Tolima, por isso muitos torcedores, como eu, estão tão pessimistas. Sei não… sei não…
Outro amigo disse que tem um cachorro que em Grenal torce pelo Grêmio. Aí eu perguntei como ele sabia. É que quando o Grêmio empata o cachorro sacode o rabo efusivamente e quando o Grêmio ganha, ele sacode o rabo, pula e dá cambalhotas. E quando o Grêmio perde, perguntei. Não sei, disse meu amigo, faz só três anos que eu ganhei o cachorro…
Bom fim de semana e até a próxima, se Deus quiser.
PS: a ordem dos próximos dias é ziriguidum, telecoteco, balacobaco…