sexta-feira, dezembro 6, 2024
InícioBreno PiresBela noite, bonito e importante evento.

Bela noite, bonito e importante evento.

Bom dia amigos leitores.

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* Bela noite, bonito e importante evento.

Participei, na quarta-feira, do Jantar dos Destaques de Passo do Sobrado, evento promovido pela Gazeta Popular, Comunidade Católica Nossa Senhora do Rosário e CICS-PS – Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Passo do Sobrado.

Noite de festa em que foram entregues troféus e diplomas às principais lideranças na área de educação, política, serviços e comércio de Passo do Sobrado, conforme pesquisa de opinião realizada pelos organizadores junto à comunidade.

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Sempre digo que não é por que nossas cidades são pequenas que os pensamentos e ações das pessoas têm que ser pequenos.  Pelo contrário.

Pesquisas de opinião, quando bem conduzidas, são sempre bem vindas para apresentar um espectro mais amplo da realidade pesquisada. Não que seja absoluto, claro. Mas é fortemente indicial.

Os quarenta e dois destaques premiados na noite de quarta-feira materializaram o reconhecimento da comunidade passossobradense. Foram as lideranças e instituições econômicas, políticas, culturais e sociais da cidade mais lembradas pelos pesquisados.

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Dois fatores demonstram a importância dessas pesquisas de opinião.

O primeiro, diz respeito ao consumidor, que poderá comparar suas impressões com os resultados levantados e com a opinião de outros consumidores. A partir dessa comparação, poderá, e deverá, rever sua postura diante do que foi apresentado, lembrando sempre que é do seu bolso que sai o precioso din-din deixado nas mãos, ou nas gavetas, da maioria dos destaques apresentados naquela noite.

O segundo, diz respeito ao laureado. Ele deverá, também, se apropriar dos resultados da pesquisa para ver se sua avaliação, pessoal ou institucional, coincide com ela. Poderá delinear as áreas, ou pontos, ou nichos de consumidores que merecem mais atenção, que precisam ser mais bem abordados ou que mais contribuem em seu ramo de negócio. O marketing poderá se apropriar do destaque em si, claro, mas a gerência deverá se ater aos pontos bons, para que sejam ampliados, e aos não bons para que sejam melhorados.

Grande evento. Parabéns aos organizadores pelo sucesso da inciativa e parabéns pela excelente noite proporcionada. O Passo merece.

* Semanário da Greve, assim, com letra maiúscula: o governador, assim, com letra minúscula, acuado pela forte pressão social e política que vem recebendo, ao invés de se propor à negociação parte para a opressão, mandando cortar o ponto dos professores.

Como eu disse em outra oportunidade, a recuperação dos dias letivos e da integralidade das horas-aulas é parte fundamental das negociações sobre o pós-greve. Se os professores vão recuperar tudo, o ponto será “descortado” (licença gramatical). No entanto, se não houver negociação ou se nela não estiverem consignadas as referidas recuperações com a supressão desses cortes de pontos e o pagamento integral dos vencimentos, os professores não precisarão recuperar. Não mesmo. Isso por uma questão óbvia. Daí o governo que se vire para integralizar dias letivos e horas-aulas garantidas aos alunos por lei. Não creio que chegue a tanto. Mas em se tratando da postura desse senhor que está governador…

Matéria nessa edição dá conta do apoio e respeito do grupo de danças da Escola Curupaiti e suas mães aos professores. Obrigado gentes.

* Já que falei em educação, transcrevo aqui uma realidade que não deverá causar surpresa ao amigo leitor: conforme dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), avaliação periódica aplicada em quase uma centena de países, o Brasil encontra-se abaixo dos índices básicos nas disciplinas de ciências, matemática e leitura. Também não causa surpresa dois dos principais elementos presentes nas políticas educacionais dos países melhores colocados: a diminuição das desigualdades entre as escolas e os alunos das diferentes escolas e a valorização dos profissionais da educação.

A partir dessas informações o que se vislumbra para o futuro dos estudantes das escolas públicas do Brasil, ao menos em curto-médio prazo é nebuloso, catastrófico mesmo. Sabe quando uma escola pública poderá se equiparar com uma escola particular em termos de estrutura física e tecnológica? N-U-N-C-A. Num Brasil em que educação só é prioridade em época de eleição, o aluno da escola pública tem que ter uma dedicação monumental para que seu desempenho seja satisfatório a ponto de lhe permitir competir com o estudante da escola privada.

Com relação à valorização dos professores para uma melhora na qualidade da educação, bem, isso dispensaria qualquer comentário. O professor é hoje, dentre os profissionais com formação universitária, o profissional mais mal pago no Brasil. Aqui no Rio Grande ainda querem tirar o pouco que ganham. Então, também sob esse ângulo a educação pública brasileira está condenada. Infelizmente.

E aí, a conclusão a que se chega é a seguinte: a educação que era para ser elemento de diminuição das diferenças sociais, culturais e econômicas se presta justamente para ser o contrário, tornando-se elemento insofismável de manutenção e ampliação dessas desigualdades. Inapelável conclusão.

* Li que aqui no Rio Grande, e deve ser em muitos lugares do Brasil, há muita resistência de boa parcela da população às campanhas de vacinação desenvolvidas pelas Secretarias de Saúde. Pelos mais variados e incríveis motivos, em especial ignorância e preconceito, os pais não querem vacinar seus filhos, fato comprovado em conversas com o pessoal da saúde tanto aqui do Vale quando de Santa Cruz do Sul. Absurdo!

Certo dia uma mãe estava com seu filho num posto de saúde. Quando o médico sugeriu que ela vacinasse o menino ela disse que não faria, pois não acreditava em vacina. O médico então perguntou se poderia dar um conselho: “_ não se apegue a ele então; vais sentir falta”.

* E o Colorado, hein? Perdeu mais uma. Grande novidade. Nossa sorte é que os demais concorrentes para a vaga na Libertadores são muito ruins, pior que nós, se é que isso é possível. Mas nem sei se é sorte nossa ir para a Libertadores. Vá que se vá com esse time que temos aí? Falsas expectativas criadas junto aos torcedores. Mais tristeza, mais frustração. É isso que se nos aponta 2020: mais um ano em que nossa maior alegria será a derrocada do rival. Que sina essa do Colorado. Que fase. Que fase que parece não ter fim!

Bom fim de semana e até a próxima, se Deus quiser.

* Vem aí o calendário de pagamento do IPVA. Será que o governador Leite (azedo) aceitará que os professores façam o pagamento parcelado como tem sido os nossos salários? Ou será que carro é um luxo que os professores não têm o direito de ter?

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