sábado, janeiro 18, 2025
InícioBreno PiresA coisa pegou preço.

A coisa pegou preço.

Bom dia amigos leitores.

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A coisa pegou preço.

*Qual é a parte de “não saiam de casa queridos idosos” que a turma não entendeu? Bastou iniciarem a campanha para que os idosos ficassem em casa que eles começaram a querer sair de casa. Minha mãe disse que vai morrer se não puder sair de dentro de casa, que até falta de ar passou a sentir. Outro dia passei a manhã na escola e atendi três pessoas. Advinha quantos eram idosos? Seria cômico se não fosse tão perigoso. Em Porto Alegre o prefeito quer mandar passar o relho no lombo dos idosos que vão bater perna nas ruas. Dizem as más línguas que são os genros e noras que estão incentivando a turma a ir pra rua. Será?

*E o nosso presidente continua dando mostras de seu enorme despreparo para ocupar o cargo de mandatário maior da nação. Na sua fala de terça-feira à noite conseguiu, em apenas alguns minutos, por no lixo, no vaso sanitário (e depois puxou a cordinha), todo esforço da comunidade nacional e internacional que nesse momento tenta conter, dentro do possível, a expansão do COVID-19. Confesso que não entendi a intensão por trás do fato. Deve ter ficado melindrado por que muita gente está elogiando o seu Ministro da Saúde pelas iniciativas até então adotadas, e aí, já sabe, quando o empregado aparece mais que o chefe… Se fosse o presidente molusco quem tivesse feito a fala, iam dizer que tinha tomado uns goró.

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O pior é o radicalismo xiita que a questão suscitou. Bastou criticar o imaculado pelas bobagens que disse, e ele diz muitas, que seus defensores começaram a agredir e ofender a tudo e a todos. E a ponderar sobre o imponderável. Todos conhecem a irmã gêmea da intransigência, certo? Ou não? Hein? Hã?

Votaram no ômi e ele se elegeu. Tudo bem, respeito. Agora, não se admite aceitar como correto tudo de asneira que ele diz e faz, e que não é pouca coisa. E as pessoas agem assim, numa moral de rebanho que quase surpreende. Quase! E antes que me crucifiquem, votei no Lula sim! Mas considero-o safado e se depender de mim vai pagar tin-tin-por-tin-tin os rolos em que se meteu. Acrediitio na Justiça, assim, com letra maiúscula. E não ganha mais meu voto, nem que seja o “menos pior” de uma eleição. Voto útil, nunca mais.

Outra coisa que muito surpreende, também, no descoco dos bolsonaristas, é que basta alguém criticar o sujeito por suas palavras inconsequentes, descabidas e infundadas, para que seja taxado de defensor da corrupção e da ladroagem. É como dizia finado tio (que Deus o tenha): uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa; e as duas não se misturam!

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Alguns ainda gostam de dizer que quando era a Dilma ninguém falava nada. Que desfaçatez. Até hoje a presidente Dilma é chacota por suas expressões risíveis; ainda é motivo de piadas e memes. Mas aquelas expressões dela não se confundiam com a tendenciosidade burra e ignóbil que, infelizmente, caracteriza muito algumas posturas de nosso atual presidente, que perece esquecer, muitas vezes, que ele é isso, presidente de uma das maiores repúblicas do planeta. A cada dia esse despreparo para o exercício do cargo fica mais latente.

Prometo que vou tentar não voltar mais no assunto, ok?

*Parece que com a flexibilização do distanciamento social, apenas os gremistas serão chamados para trabalhar, afinal, apenas eles são imortais, ahahahah.

*E da estiagem, ninguém fala mais nada? A coisa tá feia. Parece que já estão contratando índio norte-americano para dançar a dança da chuva. Mas como as fronteiras estão fechadas…

Também, o que a turma reclamou das chuvas de agosto, lembram? Taí gentes reclamona, ganharam o que pediram. Agora aguentemos no osso do peito…

*Nem tudo no coronavírus é negativo. Como tudo na vida é que nem pilha, um lado negativo e outro positivo, o coronavírus me proporcionou uma noite de sábado silenciosa, sem loucura, sem gritaria, sem rezas, sem pregações e oblações de uma igreja que não é a minha, mas insiste, desrespeitosamente, em invadir minha casa. Quase dei boas vindas ao Covid-19.

*Amigo meu disse que, com esse distanciamento social, na casa dele o pessoal parece pinto de granja: apaga a luz, estão dormindo; acende a luz, estão comendo…

Bom fim de semana e até a próxima, se Deus quiser.

PS: fica em casa, ok?

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