O policial civil, Daniel Abreu Mendes, de 40 anos, foi morto a tiros, na manhã desta terça-feira, 21, durante um mandado de busca e apreensão contra o tráfico de drogas em Butiá, na região carbonífera. Ao chegar na casa da suspeita, um adolescente de 17 anos teria reagido e atirado três vezes contra o policial. Um dos disparos teria atingido o pescoço do policial. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Outros quatro policiais que o acompanhavam não ficaram feridos. Durante a operação, uma criança de 6 anos, filha da mulher que era alvo diligência e mãe também do jovem de 17 anos, levou um tiro de raspão na cabeça. A criança já recebeu alta.
O atirador seria integrante de uma facção criminosa e foi apreendido, a mulher de 26 anos, foi presa em flagrante. Segundo a polícia, em 2023, o atirador foi apreendido sob suspeita de ter matado uma adolescente. Em 2024, ele foi novamente apreendido com armas e teria informado à polícia que estava indo matar uma pessoa. Em dezembro do ano passado, foi liberado.
Natural de Brasília, Daniel atuava na Polícia Civil desde 2023, como escrivão na Delegacia de Guaíba. Ele deixa esposa e uma filha. Em nota, o governo do Estado e a Secretaria da Segurança Pública lamentaram a morte do agente. A Polícia Civil também divulgou um comunicado de pesar em que presta solidariedade para a família e amigos de Daniel.
“Nesse momento de grande tristeza para toda a Polícia Civil, o Chefe de Polícia, Delegado Fernando Antônio Sodré de Oliveira e todos policiais civis, solidarizam-se com os familiares, amigos e colegas, rogando a Deus que conforte a todos neste momento de infinita dor. Ao Escrivão Daniel, fica o nosso reconhecimento pela sua dedicação à Polícia Civil do RS”, diz a instituição.
O velório deve acontecer por volta das 19h desta terça-feira,21, no Palácio da Polícia. O ato deve ser no memorial dos policiais tombados em serviço. Uma placa com o nome do policial é colocada ao lado de todos que morreram em ação. Após o corpo será transferido para Brasília em um avião da Brigada Militar. Um sirenaço está organizado para ocorrer no comboio que levará o caixão com o corpo para o Aeroporto Salgado Filho, partindo do Palácio da Polícia.