O prefeito Carlos Gustavo Schuch vai a Brasília na próxima terça-feira, dia 3, para agilizar a liberação de uma escavadeira hidráulica e um trator com roçadeira articulada que, em tese, seriam disponibilizadas a Vale Verde em dezembro.
Além disso, também fará contatos com a Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania, responsável pela liberação do inicio das obras sobre o complexo esportivo. A questão é que o projeto já foi aprovado pela Caixa, mas o Ministério ainda não permitiu o início. Então, só depende do Ministério, e o prefeito vai tentar agilizar esse tramite burocrático.
Como a votação da PEC 188/2019 do pacto federativo inicia no Senado Federal na próxima terça-feira, Schuch tentará acompanhar a sessão e debater sobre o absurdo que é a extinção do nosso município. É um absurdo pela visível evolução em todas as áreas, desde a construção de ginásios, escolas, posto de saúde, estradas, desenvolvimento do comércio na cidade e de produtores no interior, além de diversos projetos sociais como as danças gauchescas, a escolinha de futebol e a patinação que, com a extinção, certamente serão afetados parcial ou totalmente.
Vale Verde está incluso nos municípios extintos porque os impostos considerados como métricas são exclusivamente urbanos, enquanto 88% da nossa arrecadação provem de produção primária, ou seja, é toda ela desenvolvida no interior. E a população, como ficaria? Os principais indicadores deveriam ser a população e a gestão pública prestada à população. Pois, se formos incorporados por uma cidade vizinha, saúde, obras, serviços municipais ficaram prejudicados por não sermos mais quem controla essas questões. Então, as filas e os serviços de máquinas irão demorar muito mais.
