Seguindo o exemplo das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), que são recursos terapêuticos que buscam a prevenção de doenças e a recuperação da saúde, a Emater/RS-Ascar em parceria com a Administração Municipal, através das secretarias de Agricultura e Meio Ambiente, Assistência Social e Secretaria de Saúde, está desenvolvendo um projeto de criação de um horto medicinal.
Para dar início, uma reunião será realizada no dia 25 de junho, às 13h30min no CRAS. O encontro tem como objetivo organizar de forma participativa, o cronograma de implantação do horto medicinal, que será implantado na rua Henrique Leindecker no Loteamento Portão. Esse cronograma compreende coordenação, cercamento do local, preparo do solo, canteiros, plantio de mudas, oficinas e manejo, entre outros.
“Tendo como finalidade, resgatar, valorizar, preservar, promover e qualificar os saberes e iniciativas em plantas bioativas, entendemos que o equilíbrio ambiental depende das atitudes, capacidades e condutas éticas que permitam uma melhor relação com o ambiente natural, aproveitando ao máximo a biodiversidade existente”, destacou a chefe do escritório municipal da Emater, Andréa Lencina Balbueno.
Segundo ela, a manutenção da biodiversidade é uma responsabilidade conjunta, que inclui também, a ideia da criação de oportunidades de aprendizagem em todas as etapas de vida, e a busca de uma sociedade de informação para todos, usando o tempo livre e os programas oferecidos para promover a educação informal.
O prefeito Carlos Gustavo Schuch destacou que a implantação do horto medicinal é uma iniciativa de sua autoria, pois acredita que todas as medidas que buscam prevenir e melhorar a saúde das pessoas trazem benefícios imensos. “Fomos o primeiro município do Vale do Rio Pardo a implantar o Centro de Referência de Práticas Integrativas, pois acreditamos que a prevenção é o melhor remédio. Agora vamos implantar esse horto medicinal, que poderá servir de projeto-piloto para outras localidades”, afirmou o prefeito.
As ações buscam:
Promover e preservar a saúde através do uso correto das plantas bioativas;
Sensibilizar para a importância da preservação do meio ambiente;
Estimular o aprendizado, na identificação correta das plantas bioativas.
Resgatar o conhecimento popular e a tradição no uso das plantas bioativas.
Valorizar e preservar a biodiversidade, através de práticas sócio- ambientais.
Transferir tecnologia do cultivo, colheitas secagem e armazenagem das plantas bioativas;
Qualificar para o uso correto e preparo dos chás e remédios caseiros;
Produzir e permutar as mudas;
Preservar as espécies ameaçadas;
Por: Claudio Froemming