Desde a semana passada, o cenário nos postos de combustíveis é de desabastecimento ou estoque restrito. Em alguns estabelecimentos os motoristas chegam a formar fila para abastecer quando encontram o produto. O presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Rio Grande do Sul (Sulpetro), João Carlos Dal’Aqua, afirma que não há falta produto, e sim dificuldade logística para se chegar em determinadas cidades.
“É importante tranquilizar a população que produto tem. Não há necessidade de correr para abastecer. Tem bastante produto nas bases, especialmente em Canoas e na refinaria de Rio Grande. É uma questão de acesso aos locais, tem cidades que está mais difícil de chegar o produto. Mas, vai chegar mais cedo ou mais tarde. Hoje (09), por exemplo, liberaram um acesso pela BR 290, e isso vai facilitar o acesso para a região do Vale do Rio Pardo”, explica.
Sobre o aumento de preço no combustível ele disse que o preço é uma responsabilidade individual de cada posto. “Cada um tem que tomar sua decisão, não podemos nem sinalizar se vai subir ou baixar. Cada posto tem uma realidade e compra de uma distribuidora, são vários custos que estão aumentando, e se o produto é levado por uma rota maior tem um custo de transporte e por aí vai. A recomendação da Sulpetro para os comerciantes do setor, é de que mantenham a política de boas práticas”, afirma.
Duas das cinco bases de distribuição próximas à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, que atendem à maior parte do Estado, estão paralisadas pelos alagamentos. As demais unidades, estão funcionando.
