domingo, maio 19, 2024
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Coluna de Férias – Breno Pires

Bom dia amigos leitores.

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Coluna de Férias

* Estamos no mês clássico das férias, quando a horda de seres humanos inicia um intenso movimento migratório em direção à orla marinha. Milhares, senão milhões de pessoas deixam suas residências, seus domicílios, e vão para “as praia”. Alguns levam suas famílias para “as praia” deixam elas lá, e usufruem da mesma apenas no fim de semana, pois durante a semana retornam para trabalhar em seus domicílios profissionais. Não deixa de ser umas férias da família, o que às vezes pode ser algo muito bom também, ahahahahahah.

A época de férias é uma época mais tranquila, em que nossa rotina é marcada por atividades que muitas vezes, durante o ano “normal”, aqui entendido como a época em que não estamos de férias, são relegadas a segundo plano ou se quer são realizadas.

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* O que se faz nas férias?

A pergunta que se faz é: o que se faz nas férias que não se faz, ou não se pode fazer, durante o “ano normal”? A resposta é simples: tudo e nada.

Por nossas férias coincidirem com o verão, ao menos aqui no hemisfério sul, é muito comum que nos dediquemos com mais aplicação às atividades físicas, às atividades feitas ao ar livre, às atividades realizadas junto à natureza.

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As pessoas exibem-se exibindo seus corpos (desculpando-me a redundância, claro, kkkk); as redes sociais bombam com cenas, imagens, vídeos das pessoas fazendo caminhadas, corridas, passeios em trilhas, matas, morros, rios, cachoeiras, na areia da praia; os esportes coletivos ao ar livre se tornam mais renhidos, com mais adeptos e com duração mais longa…

Tudo isso se faz, ou pode ser feito, durante o ano normal, claro, mas é nessa época que a visibilidade de tais atividades se torna, ao menos aparentemente, maior.

* O dia-a-dia das férias

Outra característica das férias é a desaceleração da rotina. Quem está de férias não quer saber de cumprir horários, de ter uma rotina rígida, com compromissos fixos que engessam a agenda, afinal, férias é justamente isso: um descanso.

Mesmo os que continuam no trabalho quando a maioria está de férias parece que adotam uma postura de fazer as coisas com mais calma, mais tranquilidade, maior reserva de forças e energia… Para que ter pressa se estamos nas (e não de, necessariamente) férias?

* Férias é muito mais…

Sempre que “entro” de férias eu costumo fazer a seguinte pergunta: o que eu quero nessas férias? Outra: o que eu preciso ter nessas férias para que elas sejam mesmo uma férias de descanso? A resposta sempre é a mesma: paz.

Eu sou muito dependente da paz: preciso de paz para descansar, preciso de paz para praticar esportes, preciso de paz para amar, preciso de paz para trabalhar, preciso de paz para enfrentar os problemas que se apresentam, preciso de paz para agarrar o touro à unha (e não necessariamente nessa ordem, ahahahahahah). Ora, é óbvio que nas férias a paz é o elemento principal a ser cultivado.

* Férias é mais ainda…

Eu gosto de cozinhar. Como todos sabem, lá em casa o dono da cozinha sou eu. Eis ai uma coisa que me dá paz: me dedicar à alquimia dos temperos, da intensidade do fogo, da qualidade, da forma e do material da panela, dos tempos ideais de cozimento, o ponto do sal… Mas não pode ter pressa, senão a paz vai junto com a água do escaldo, ahahahahahahah.

Nas férias, então, eu costumo cozinhar com mais paz, sem a pressão dos horários rígidos a serem cumpridos, da correria do trabalho, da família e das responsabilidades. O cozinhar nos permite um ensimesmar-se com aroma de orégano, de alho, de curry, que são temperos ótimos companheiros da reflexão, do autoconhecimento, da busca da paz… Anote aí amigo leitor: a cozinha é um bom lugar para se passar parte das férias e para se cultivar a paz…

* Mas então?

Pois bem. Outro dia eu estava me dedicando à cozinha. Resolvi fazer um macarrão. Está aí uma coisa muito simples, mas que caberia tranquilamente em uma coluna inteira, no mínimo: a arte de fazer um macarrão, desde a escolha do produto até a primeira dentada… Então…

Na minha casa sempre tem, na panela ou no armário da cozinha, muitos tipos de macarrão, das mais variadas formas, pois cada um exige um tipo diferente de acompanhamento ou um preparo mais adequado. Resolvi fazer um espaguete.

Como estamos de férias, ainda sobre o inebriante efeito do décimo terceiro salário, fui atrás de um macarrão de qualidade acima da média, que obviamente teria o preço acima da média, kkkk.

Comprei um espaguete nº 8, de uma marca mundialmente conhecida, que é fabricado na Itália (o Brasil possui bons macarrões, também acima da média). E é aí que eu quero chegar amigo leitor, trazendo uma interessante observação, pois na embalagem do macarrão estava a seguinte descrição: ovos de galinhas livres de gaiolas. Vejam que interessante: galinhas livres de gaiolas!!!

Conforme li na embalagem do macarrão, a fabricante tem “grande preocupação com a origem e qualidade dos ingredientes e seus impactos no planeta, além de promover novos hábitos alimentares”.

Esse macarrão, bem como as demais massas do fabricante, são produzidas de acordo com o Certified Humane Brasil – Bem Estar Animal, um programa de certificação de qualidade que inclui alguns cuidados com os animais como nutrição equilibrada livre de antibióticos, abrigos e áreas de repouso e espaço adequado para a manifestação natural de cada espécie. Que bacana!!!

Quem disse que cozinha e um simples macarrão não podem fazer parte da rotina de férias, junto como conhecimento e aprendizagem, tornando interessante mais um dia de paz?

Bom fim de semana, boas férias e até a próxima se Deus quiser.

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