terça-feira, março 25, 2025
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Região tem 42 casos autóctones confirmados de dengue

Santa Cruz do Sul é o município que apresenta o maior número de pessoas que tiveram a doença

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Rosibel Fagundes

Os primeiros 50 dias de 2025 já contabilizaram 42 casos autóctones confirmados na área de abrangência da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS). Santa Cruz do Sul é o município que apresenta o maior número de casos, são 36. Seguido por Candelária (2), Rio Pardo (2), Vale do Sol (1) e Venâncio Aires (1). Nenhum óbito foi registrado este ano na região.

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Atualmente o Estado apresenta elevados níveis de infestação pelo vetor em todos os municípios nesta condição. Na região da 13°CRS, os municípios que apresentam índices de infestação mais elevados são Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, Vera Cruz, Candelária e Herveiras.

Segundo o coordenador de atividades ambientais da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS), Luís Fabiano Casseres, o número de casos ficou abaixo do registrado no mesmo período do ano passado. “Neste ano de 2025 verificamos até o momento um perfil diferente relativo ao ano passado, apresentando menos casos referente ao mesmo período de 2024. Contudo, as pessoas devem ficar em alerta porque é depois do carnaval que se verifica o aumento de casos de forma mais consistente”, destaca.

Ele esclarece que o período de sazonalidade da doença situa-se, principalmente entre os meses de janeiro e maio, haja vista que estamos na estação do verão onde as temperaturas são naturalmente mais altas. Além disso, segundo Casseres, a proliferação da dengue na região está vinculada ao comportamento da população de manter os pátios e as áreas internas limpas e evitar água parada.

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“A humanidade propicia um ambiente adequado a proliferação de insetos, dentre eles, temos o mosquito aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chukungunya. Assim, é de fundamental a importância que não seja mantido recipientes com água parada, recipientes estes que possam a vir a se transformar em criadouros para o mosquito, como pneus, objetos espalhados no pátio, que possam acumular água parada. Cuidar nos canteiros de obra para que lonas e demais objetos não fiquem com água acumulada, piscinas devem ser tratadas pelo proprietário semanalmente com cloro, os ralos que podem armazenar água, manter as cisternas e as caixas de água bem fechadas impedindo o acesso de insetos, limpar as calhas, pois elas podem acumular sujeiras e folhas em empoçar água”, destaca. A CRS também orienta que seja evitado o cultivo de plantas que acumulem água em áreas urbanas, como as bromélias, pois podem se tornar criadouros do Aedes aegypti.

Sinais de alerta e sintomas de dengue devem ser investigados

No cenário de calor intenso que vem assolando a região sul ao longo do verão, os cuidados com a dengue são ainda mais necessários. A doença merece atenção aos primeiros sinais para que se evite o agravamento do quadro clínico e o risco de óbito.

Em 2024, o Estado contabilizou 200 mil casos confirmados de dengue. Foram 281 mortes em razão da doença, o que acende o alerta do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) para que os sintomas não passem despercebidos pela população.

A primeira manifestação é a febre, que tem duração de dois a sete dias, geralmente alta (39°C a 40°C), associada a dor de cabeça, fraqueza muscular, debilidade ou falta de força, dor muscular, dor nas articulações) e à dor atrás dos olhos. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) recomenda que ao observar esses sinais e sintomas a população busque imediatamente o serviço de saúde.

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