quinta-feira, junho 26, 2025
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PARE E SIGA: Produtores fazem bloqueio na RSC 287

Produtores de diversas regiões do Rio Grande do Sul realizam nesta sexta-feira, 30, manifestações em rodovias para pressionar o Congresso Nacional pela aprovação do Projeto de Lei 320/2025, que trata da securitização das dívidas no campo. Os atos, organizados por produtores de pelo menos 100 municípios, foram registrados em mais de 40 pontos do estado.

A principal demanda é a criação de mecanismos que permitam a conversão das dívidas rurais em títulos do Tesouro Nacional, com prazos estendidos de pagamento que podem chegar a 20 anos e condições especiais para produtores atingidos por eventos climáticos extremos, como estiagens e enchentes. A medida permitiria o acesso a novos financiamentos e garantiria a continuidade da produção no campo.

Em Venâncio Aires, agricultores do município e também de cidades vizinhas, como Santa Cruz do Sul, Mato Leitão, Passo do Sobrado e Vale Verde, se uniram em uma ação no formato “pare e siga”, sem bloqueio total das vias. Rogério Palhares morador de Venâncio Aires, produtor de soja e arroz, participa da mobilização há duas semanas.

“Estamos nos revezando 24 horas por dia. Não há bloqueio completo, mas estamos firmes no nosso objetivo”, afirma. Segundo ele, o anúncio do ministro sobre a prorrogação por três anos das dívidas, não resolve o problema dos produtores. Eles devem continuar mobilizados sem prazo para encerrar.

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Município se movimenta com o Dia do Desafio e promove atividades em diferentes setores

Vale Verde esteve em movimento na quarta-feira, 29 de maio, com a realização de mais uma edição do Dia do Desafio, uma iniciativa que busca incentivar a prática regular de atividade física em todas as idades.

Durante todo o dia, diversas atividades foram promovidas em diferentes espaços da cidade. Nas escolas municipais, os profissionais de educação física conduziram ações com os alunos, estimulando o movimento e a participação. Nos setores administrativos da Prefeitura e em ambientes sociais, as servidoras Bruna Toiilier e Eliane Schulz estiveram à frente das atividades físicas com os servidores e a comunidade.

Segundo a secretária de Educação, Cultura, Desporto e Turismo, Gislaine Dick Carvalho, a mobilização também aconteceu na sede da Prefeitura, em agências bancárias e em comércios locais. “Nosso objetivo é sempre reforçar a importância da atividade física como um hábito essencial para o bem-estar físico e mental. O Dia do Desafio é um lembrete coletivo de que mexer o corpo faz bem à saúde e pode ser prazeroso”, destacou.

O Dia do Desafio é uma campanha internacional que acontece todos os anos na última quarta-feira de maio, convidando pessoas e instituições a praticarem pelo menos 15 minutos consecutivos de atividade física. Caminhadas, alongamentos, danças e exercícios simples são suficientes para entrar no clima da ação.

A Prefeitura de Vale Verde agradece a participação de todos que se envolveram na programação e reforça a importância de manter uma rotina ativa ao longo do ano.

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Campeonato de Futsal 2024 reunirá 24 equipes em cinco categorias e promete movimentar a comunidade

O tradicional Campeonato de Futsal de Vale Verde já tem data marcada para começar: no dia 6 de junho, a bola rola oficialmente para mais uma edição da competição, que este ano contará com 24 equipes distribuídas em cinco categorias. Ao todo, serão disputados 80 jogos ao longo de 20 rodadas, com partidas agendadas para as noites de sexta-feira e algumas terças, reunindo atletas, famílias e torcedores apaixonados pelo esporte.

O pontapé inicial da organização ocorreu na noite da última terça-feira, 3, com a realização de um congresso técnico na sede da Secretaria de Educação, Cultura, Desporto e Turismo. O encontro reuniu dirigentes das equipes e teve à frente o organizador Cassiano Ferreira, da CW Eventos Esportivos. Estiveram presentes também o prefeito Ricardo Froemming e o vice-prefeito Gabriel Dettenborm de Mello, que reforçaram o comprometimento da Administração Municipal com o incentivo ao esporte local.

Equipes confirmadas por categoria

Na categoria Máster, foram confirmadas as equipes:

Pressão Total

Águias da Noite

Schnaps

Juventus

No Veterano, sete equipes disputarão o título:

Pressão Total

Águias da Noite

Schnaps

Juventus

Borrachos

CDA

GA Sport

Na categoria Bronze, as equipes são:

Ouro Verde

Barbearia Original

CDA

Bohêmios

Borrachos

Já na Série Ouro/Prata, estão inscritos:

Pressão Total A

Pressão Total B

CDA

Djakapoko A

Djakapoko B

Última Hora

Barbearia Original

GA Sport

Incentivo ao esporte e participação comunitária

Durante o congresso técnico, o prefeito Ricardo Froemming destacou a relevância do campeonato não apenas como competição, mas como uma ferramenta de integração social.

“Nosso campeonato é um dos maiores da região, considerando o tamanho do município e da população, e atrai um grande público, que aprecia muito os jogos em todas as categorias. Por isso, estamos investindo recursos necessários para a realização de mais uma edição do certame, assim como estamos investindo no voleibol feminino, nas oficinas de patinação e escolinhas de futebol, pois entendemos que o esporte é vida, saúde e entretenimento”, afirmou.

Com ampla adesão das equipes e apoio da administração municipal, a expectativa é de que a edição deste ano mantenha o alto nível de competitividade e continue sendo um dos eventos esportivos mais aguardados do calendário local.

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Receita Quentão Gaúcho Tradicional

🍷 Quentão Gaúcho Tradicional

Ingredientes:

3 litros de vinho tinto suave

300 ml de água

10 ramas de canela em pau

4 pedaços pequenos de gengibre (com ou sem casca, a gosto)

10 cravos-da-índia

Canela em pó para polvilhar (opcional)

Modo de Preparo:

Em uma panela grande, coloque a água, a canela em pau, o gengibre e os cravos.

Leve ao fogo médio e deixe ferver por cerca de 15 minutos, para extrair bem o sabor das especiarias.

Após esse tempo, adicione o vinho tinto suave à panela.

Aqueça até que a bebida esteja bem quente, mas não deixe ferver para evitar a evaporação do álcool.

Sirva em canecas ou xícaras, e se quiser, polvilhe um pouco de canela em pó por cima.

Dicas opcionais:

Para um toque mais forte, adicione 1/2 copo de cachaça.

Se gostar, coloque fatias de maçã ou rodelas de laranja junto com o vinho para uma versão mais frutada.

Ideal para acompanhar pinhão, pipoca e boa companhia em noites frias!

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“O Esquecimento do Coletivo 
em Tempos de Egoísmo”

Bom dia/ Boa tarde a todos.

Vivemos tempos desafiadores. Tempos em que o individualismo tomou o lugar da empatia, em que o “eu” grita mais alto que o “nós”. E, diante dessa realidade, não falo apenas por desabafo, mas por um profundo chamado à consciência coletiva.

É doloroso ver uma sociedade onde a conquista do outro vira motivo de desdém. Ouvimos frases como: “Fulano já ganha bem, não precisa de mais nada”, como se o sucesso alheio fosse um incômodo, e não uma inspiração. A inveja tomou o lugar da admiração. O julgamento, o lugar do incentivo. E assim seguimos, como se a vitória só tivesse valor quando é apenas nossa.

As relações humanas se tornaram frágeis. Utilitárias. Pessoas se aproximam enquanto são favorecidas, mas se afastam ao menor sinal de discordância. Basta você deixar de agradar, e aqueles que se diziam amigos somem. Como dizia Zygmunt Bauman, estamos vivendo em uma “modernidade líquida”, onde até os sentimentos evaporam diante da primeira contrariedade.

Mais triste ainda são aqueles que, para subir um degrau, pisam em outros. Mentem, manipulam, traem. Agem como se a ética fosse um acessório opcional — quando, na verdade, ela deveria ser o alicerce de qualquer convivência. Que tipo de sociedade é essa, em que o sucesso é medido pela habilidade de atropelar quem está no caminho?

Émile Durkheim já alertava: “Nosso egoísmo é, em grande parte, produto da sociedade”. E é verdade. Estamos inseridos em um sistema que premia o ganho individual e despreza o compromisso com o bem comum. Mas será que é esse o mundo que queremos deixar para as próximas gerações?

Oscar Wilde afirmou: “Egoísmo não é viver à nossa maneira, mas desejar que os outros vivam como nós queremos”. E quantas vezes fazemos isso? Aceitamos o outro apenas enquanto ele pensa como nós. Discordar virou motivo para afastamento. Respeitar a diferença virou raridade.

A empatia está desaparecendo. E como dizia Carl Rogers, “empatia é ver o mundo com os olhos do outro, e não ver o nosso mundo refletido nos olhos dele”. Isso exige escuta. Exige esforço. Exige humanidade.

Dizemos que relações precisam ser de mão dupla, mas, na prática, muitos só aceitam a via que os favorece. Essa lógica nos distancia do senso de comunidade. E, como disse Montesquieu: “O que não for bom para a colmeia também não é bom para a abelha”. Se o coletivo vai mal, nenhum de nós estará verdadeiramente bem. Somos interdependentes. Negar isso é negar nossa própria essência.

Nelson Mandela, com sua sabedoria, nos lembra através da filosofia Ubuntu: “Eu sou porque nós somos”. Ele dizia que devemos incentivar as pessoas vendo o bem nelas. E essa visão generosa do outro é o que falta em nosso tempo.

Vivemos em uma sociedade em que muitos riem quando alguém perde. Celebram a queda de um adversário mais do que o próprio mérito. Fazem festa porque seu candidato ganhou uma eleição — mas não se perguntam se o coletivo ganhou com ele. Brigam por seus líderes como se fossem deuses, enquanto esquecem que a democracia não é guerra, é convivência.

Promessas não são cumpridas. O respeito virou exceção. A vaidade, a ganância e o orgulho ocupam o lugar da compaixão. E é nesse cenário que precisamos fazer uma escolha consciente: ou seguimos nesse caminho de indiferença e mesquinharia, ou escolhemos fazer diferente.

Há esperança. Ainda é tempo de mudar. Podemos — e devemos — reconstruir nossas relações com mais verdade. Podemos praticar a empatia, agir com ética mesmo quando ninguém está vendo, e lembrar que o outro não é nosso inimigo — é nosso semelhante.

Porque ninguém cresce sozinho. E ninguém é verdadeiramente feliz num mundo onde o outro não importa.

Por Pedro C. Silva

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