domingo, junho 2, 2024
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Intercâmbio de Experiências Sociais e Culturais no Brasil Jovens Alemães visitam Passo do Sobrado

 

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Esta semana, a redação do jornal Gazeta Popular teve a honra de receber a visita de dois jovens alemães, engajados em um intercâmbio que vai muito além das fronteiras geográficas. Ambos os jovens estão imersos em projetos sociais no Brasil, proporcionando uma rica troca de experiências sociais e culturais.

Os visitantes, Cédric Huckstadt  e Anuk Polnik, têm dedicado parte de sua estadia no país ao trabalho voluntário em projetos sociais locais. Com entusiasmo, eles compartilharam suas impressões sobre a hospitalidade e a calorosa recepção que receberam no Brasil.

Durante a visita, os jovens alemães tiveram a oportunidade de explorar alguns dos pontos turísticos locais, mergulhando na cultura e história da região, visitando o Itacolomy e a Igreja Matriz de Santa Cruz do Sul.

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Os jovens foram acompanhados por Luiz Henrique, um colega brasileiro que participou do mesmo programa de intercâmbio na Alemanha de agosto de 2022 a agosto de 2023. Luiz Henrique compartilhou suas experiências, destacando a importância dessas vivências no desenvolvimento pessoal e profissional.

Em um bate-papo descontraído na redação, os jovens intercambistas destacaram a importância de compreender e respeitar as diferenças culturais. “Estamos aqui para aprender tanto quanto para contribuir. A diversidade cultural é uma riqueza que nos torna mais tolerantes e abertos ao mundo”, afirmaram.

O intercâmbio social e cultural não apenas proporciona uma troca de conhecimentos, mas também promove a compreensão mútua entre povos de diferentes origens. Os projetos sociais em que Cédric e Anuk estão envolvidos refletem o comprometimento deles com o bem-estar da comunidade e o desejo de construir pontes entre culturas distintas.

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Cédric Huckstadt – 19 anos, Mãe alemã e pai francês, Natural de Tubingen – Alemanha

Cédric, um jovem alemão de 19 anos, está imerso em um projeto chamado Escola de Jovens Rurais (EJR), focado em jovens e adolescentes do interior, com idades entre 14 e 18 anos. Originário de Tubingen, na Alemanha, ele compartilha sua experiência como intercambista, desempenhando um papel significativo nesse projeto.

No âmbito da EJR, Cédric colabora ativamente, trabalhando em parceria com seus mentores, Oldi Jansch e Maurício Queiroz. As atividades da escola abordam temas como a importância das sementes crioulas, agroecologia, consciência política, religiosidade mística e fé. Ele realiza apresentações e palestras em escolas.

O projeto, com diversas conexões com movimentos sociais e organizações locais, oferece a Cédric uma compreensão aprofundada da organização em pequena escala. Ele observa de perto as atividades desenvolvidas nas feiras, com os agricultores, nos municípios, nas comunidades e na região como um todo.

Anuk Polnik – 20 anos, pais alemães, natural de Tubingen

Anuk, aos 20 anos, também natural de Tubingen e com pais alemães, contrasta sua experiência com a de Cédric. Ela está engajada em um projeto social de agroecologia em Cáceres, no estado do Mato Grosso, próximo ao Pantanal. Esse projeto visa atender crianças em uma região enfrentando desafios educacionais e sociais.

Atividades em período integral para mais de 60 crianças incluem temas como meio ambiente, educação física e conscientização sobre a cultura negra. O projeto, localizado em uma área historicamente afetada pela violência e consumo de drogas, proporciona um ambiente seguro para as crianças. Além disso, eles mantêm uma horta onde trabalham conceitos agroecológicos. Além do projeto com a prática de judô. 

 

 

Entrevista com Cédric Huckstadt

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Como foi a sua expectativa ao chegar no Brasil?

Cedric: Então, para mim, a expectativa foi dividida. Seis meses antes de chegar ao Brasil, minha percepção sobre o país mudou consideravelmente. Durante os seminários de preparação, encontrei voluntários brasileiros e outros que já haviam estado no Brasil. Eles me alertaram que o Brasil não é homogêneo; possui diversas faces. Uma surpresa para mim foi a forte presença da cultura alemã aqui no Rio Grande do Sul. Fui imerso na língua alemã, especificamente no dialeto Hunsric, o que não esperava. Muitas vezes, eu passava dias falando apenas alemão, sem utilizar uma palavra sequer de português. Foi uma situação inesperada e engraçada para mim, pois não previa esse aspecto. Eu poderia dizer que talvez eu fosse uma daquelas pessoas que tinha uma visão muito diferente do Brasil. Eu estava esperando que o Brasil começasse a partir de São Paulo para cima, onde conheceríamos principalmente um clima muito quente, a Floresta Amazônica e grandes eventos como o carnaval. Muitas vezes ouvimos notícias sobre questões como corrupção e facções no Rio de Janeiro e São Paulo ligadas ao tráfico de drogas. Contudo, durante a preparação, minha visão foi alterada. Disseram-me que o Brasil é muito mais do que isso. Agora, aqui no Rio Grande do Sul, assistindo a um filme brasileiro, percebo novamente a diversidade do Brasil, incluindo aquela parte mais ao norte, que havia esquecido por não ter visitado. Estar com a Anuk mostra como a experiência de intercâmbio pode ser tão diferente, mesmo fazendo exatamente o mesmo programa de intercâmbio entre nós. Para mim, essa é a primeira vez que estou fora da Europa, onde viajei principalmente por regiões conhecidas. Essa é a primeira vez em que estou em áreas desconhecidas para mim, permitindo-me fazer novas experiências. Muitas coisas que não esperava estão presentes aqui no Brasil, como a semelhança climática com a Alemanha, com períodos de frio e calor. Uma grande descoberta para mim foi a variedade de frutas e plantas que não existem na Alemanha. Além disso, a diversidade de culturas verdadeiramente diferentes dentro de uma única região do Brasil, onde se reúnem muitas culturas europeias, indígenas, quilombolas e outras, é uma riqueza que me encanta. Ter a oportunidade de conhecer várias culturas em um só país é como explorar vários países ao mesmo tempo. As trocas de gerações e as questões de identidade dupla são fascinantes, especialmente como as tradições gaúchas se misturam com as tradições alemãs. Essas conexões entre culturas, que antes eram mais separadas, agora estão se fundindo. Nunca imaginei que no Brasil faria essas ligações, principalmente no sul do país, onde as culturas europeias se mantêm fortes.

Vocês estão agora em um período de férias. Para onde vocês vão agora? Qual caminho pretendem seguir?

Cedrik: Sim, em fevereiro completaremos seis meses no Brasil. Todos os voluntários da América Latina estarão se reunindo em Posadas na região de Misiones, na Argentina, para um primeiro período de reflexão e avaliação sobre os seis meses passados. Analisaremos o que não funcionou bem, o que podemos melhorar, identificaremos pontos críticos e áreas onde podemos aprimorar nossas ações. Atualmente, tirei alguns dias de descanso para me deslocar até lá, fazendo alguns desvios e explorando outras regiões da América Latina. Estou dedicando esse tempo para realizar uma verdadeira viagem, passando muito tempo no ônibus para cobrir as distâncias, mas também para vivenciar a experiência de viajar, algo que não faz parte integral do intercâmbio. O foco principal do intercâmbio está no projeto em si, e não é comum que os intercambistas realizem muitas viagens pelas regiões.

Além do intercâmbio e do trabalho em projetos sociais no Brasil, vocês estão desenvolvendo algum outro projeto ou atividade que pretendem apresentar na Alemanha ou aqui?

Cedrik: Eu não tenho uma segunda profissão aqui no Brasil, mas estou envolvido na elaboração dos relatórios, que certamente são um dos aspectos importantes do intercâmbio. Eles são escritos com precisão, refletindo minha experiência. Isso me permitirá levar essas experiências de volta para a Alemanha, onde posso compartilhá-las em seminários ou até mesmo discutir dentro da minha família o que vivenciei. Além disso, há alguns compromissos que os intercambistas têm que cumprir ao retornar à Alemanha. Estaremos envolvidos na criação e educação da próxima geração de intercambistas, oferecendo nosso contato para fornecer ajuda, especialmente em questões relacionadas a vistos. Essa é uma parte planejada do intercâmbio que se estende por um ou dois anos após o retorno à Alemanha. Ao voltar para a Alemanha, teremos um processo de reflexão pós-intercâmbio para avaliar como foram os seis meses passados, identificar o que pode ser melhorado e onde há pontos de crítica. Isso faz parte integrante do intercâmbio, mas já está planejado para ocorrer nos próximos anos após o retorno. No Brasil, estou mais ou menos satisfeito com o pacote que recebi, especialmente com as experiências rurais que oferece. No entanto, há poucas oportunidades para mim explorar outros projetos, pois todos estão muito expansivos. Minha mentora possui muitas conexões e apoiadores, tornando-se uma espécie de projeto em si. Cada família tem suas próprias maneiras de lidar com o trabalho no fumo, e minha experiência nesse aspecto foi intensa e muito realista para muitos brasileiros do Sul. Quanto ao futuro, certamente continuaremos a compartilhar essas experiências, tanto na Alemanha quanto aqui no Brasil.

Você vai desenvolver na Alemanha o que está aprendendo aqui no Brasil?

 

Cédric: Na Alemanha terminei um curso técnico, ao chegar aqui, já possuía uma formação. No meu caso, completei o ensino médio na Alemanha; vim para o Brasil, mas pensando na minha volta, já sei que essa experiência aqui certamente influenciará meu pensamento sobre qualquer trabalho internacional. Agora, é uma experiência internacional, conhecer como falar e se comunicar com pessoas de todo o mundo. Hoje, em um mundo muito globalizado, onde as fronteiras entre os países são mais fluidas, tudo isso é um pensamento que desejo muito continuar na parte da internacionalidade dos idiomas. Eu, que tenho uma mãe francesa e uma nacionalidade alemã, já fui criado com dois idiomas. Na Alemanha, a ênfase é muito voltada para a aprendizagem do inglês, então a chegada do português acrescentou um quarto idioma. Agora, o português é uma das minhas línguas principais para me comunicar no Brasil. Falo fluentemente cerca de quatro idiomas, mais ou menos. Isso representa um conhecimento, uma ferramenta que desejo continuar aprimorando para não perder essa habilidade. Essa ligação com vários países do mundo, várias culturas do mundo que estão escondidos nesse universo dos idiomas, é certamente algo que não vou deixar para trás. Fazendo essa experiência aqui vai me influenciar, com certeza. Eu vou querer trabalhar em uma área social, às vezes com um trabalho ligado a um projeto social, porque já na Alemanha eu trabalhei nessa área. Aqui no Brasil, estou ainda mais focado, e tudo isso é muito, eu acho, provável que eu não vá poder fazer o contrário das coisas que estou fazendo aqui. Trabalhando pela agroecologia, é muito provável que eu não vá começar a trabalhar para um agronegócio, para uma grande empresa. Há muitos lados bons também, mas acredito que toda a minha experiência aqui nos próximos oito meses, depois de fevereiro, os seis meses que estão por vir, acho que muitas coisas vão ficar em mim para serem continuadas na Alemanha. Mais preconceituoso sobre alguns assuntos fortalecendo a minha experiência aqui nos próximos meses. Acho que muitas coisas vão ficar.

Como está sendo a experiência de 1 ano fora de casa?

Cedric: Já tive experiência fora de casa por 6 meses na Alemanha, sou amigo das pessoas, conhecia uma família mentora muito boa, que está ligada ainda hoje. Sempre parece que as duas famílias se juntam numa só. Cada família que fui, tive o sentido de não ser estranho, fico bem à vontade na casa das pessoas. Cada pessoa me acolheu muito bem. Cada vez mais tenho que pensar na família na Alemanha, que tenho mais 3 irmãos, uma mais velha e duas mais novas. O que a família está fazendo é um sentido muito positivo.

Você e a Anuk já se conheciam na Alemanha?

Cedric: A Anuk foi colega da minha irmã mais velha, nos encontramos no seminário de preparação, o mentor foi fundador do intercâmbio e tinha muita relação com a mãe da Anuk, Bernand Rech, diácono na Alemanha, que plantou a semente do intercâmbio. Na teoria, somos muito parecidos na experiência e na vida. 

Mensagem: 

Cedric: Gostaria de convidar os jovens para fazer o intercâmbio, pois é outra experiência de vida e fazer uma troca de visão. Ver a realidade de cada região; fazer a experiência fora das suas próprias raízes. Fora de casa, aprendi muito. Voltando para a Alemanha, volto de outro jeito, muitas descobertas que mudaram minha visão.

 

 

Entrevista com Anuk Polnik

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Como foi a sua expectativa ao chegar no Brasil?

Anuk: Para mim, foi um pouco diferente, pois já havia estado no Brasil cinco vezes quando criança. Tive o privilégio de ter uma mãe, que é uma das fundadoras deste projeto. Portanto, eu já estava familiarizado com o projeto desde criança. Tenho lembranças de quando tinha apenas dois anos e já estava envolvido na construção da casa do projeto, que hoje está de pé. Lembro-me de estar lá, ajudando a colocar pedras no muro.

Assim, eu já conhecia um pouco do Brasil. Minhas visitas anteriores eram geralmente de três a quatro semanas, como parte de intercâmbios relacionados ao projeto. Portanto, minhas expectativas eram continuar esse intercâmbio, seguindo os passos que minha mãe já havia trilhado, contribuindo para o projeto. Eu queria dar continuidade ao trabalho que ela já tinha realizado, utilizando minhas experiências e conhecimentos adquiridos na Alemanha. E é isso que estou fazendo atualmente, contribuindo com o projeto conforme planejado.

Fale um pouco mais sobre o projeto da sua Mãe.

Anuk: Minha mãe, Katja Polnik, 55 anos, já estava no Brasil e foi a primeira vez em 1989. Ela viveu lá, estudou e se envolveu intensamente com os direitos humanos e o movimento correspondente. Na época, trabalhava com o padre na Igreja São Gonçalo, onde foi estabelecida uma organização de pais. Esses pais organizaram um local para as crianças durante o dia, dentro da igreja, com a presença de um pai sempre cuidando delas.

Posteriormente, em 2001, minha mãe decidiu fundar uma organização. Somente em 2008, conseguiram adquirir um terreno dentro do bairro, construindo a casa do projeto com doações, inclusive da Alemanha. Assim começou o projeto, e minha mãe iniciou a ideia de intercâmbio, conectando a Alemanha ao projeto.

Essa iniciativa se concretizou por meio de um intercâmbio regular entre alunos alemães, membros do projeto Gonçalinho e da UNEMAT, e também do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que enviavam um grupo para a Alemanha. Esse intercâmbio foi fundamental para estabelecer laços entre as comunidades.

O projeto foi fundado na Igreja São Gonçalo e sempre foi financiado principalmente por doações, especialmente vindas da Alemanha. Minha mãe não veio para o Brasil como parte de um projeto de intercâmbio, mas por iniciativa própria. Foi ela quem criou a ideia do intercâmbio. Esse intercâmbio, que posteriormente trouxe Cedric e eu, é específico entre o projeto Gonçalinho e uma escola em Metzingen, onde minha mãe é professora. Para facilitar, ela decidiu integrar-se a uma organização maior chamada – Serviço da Paz Mundial. Essa organização incorpora muitos pequenos projetos, incluindo escolas mensurais e projetos sociais em vários países, como Argentina, Bolívia, Peru, diversos países africanos e Tailândia.

Portanto, o BFD atua como um guarda-chuva para esses projetos menores, fornecendo apoio e coordenação. Esses projetos, incluindo o Gonçalinho, são financiados por doações e apoiam jovens voluntários da região de Wernow, localizada a duas horas de Tübingen, Alemanha.

Vocês estão agora em um período de férias. Para onde vocês vão agora? Qual caminho pretendem seguir?

Anuk: Assim como eu, principalmente porque já estava viajando um pouco. Vinha de São Paulo, visitando um projeto arqueoecológico e também um projeto social dentro de uma favela que trabalha com capoeira. Estive visitando vários projetos, o que significa que estou sempre coletando informações, viajando pelo Brasil, adquirindo mais conhecimento e explorando outros projetos. A ideia é usar esse novo conhecimento para ampliar o horizonte dentro do meu projeto. Não são apenas minhas experiências na Alemanha que posso utilizar, mas também outras partes da realidade brasileira que quero incorporar, aproveitando o privilégio de viajar para enriquecer o projeto. Portanto, isso também faz parte do intercâmbio.

 Além do intercâmbio e do trabalho em projetos sociais no Brasil, vocês estão desenvolvendo algum outro projeto ou atividade que pretendem apresentar na Alemanha ou aqui?

Anuk: Eu, pessoalmente, faço parte neste ano do movimento chamado Juventude Pantaneira. Trata-se de um movimento juvenil dos jovens da região de Cáceres que trabalha em prol do Pantanal, combatendo as ameaças que o Pantanal enfrenta. Infelizmente, essas ameaças são consideráveis, incluindo planos para construir uma hidrovia no Pantanal, o uso intenso de agrotóxicos, entre outros desafios. A Juventude Pantaneira é um projeto que luta contra essas ameaças, e eu faço parte para ser, principalmente, uma voz na Alemanha. Acredito que tenho um poder considerável para transmitir essa mensagem, utilizando minha voz na Alemanha para compartilhar o que estou vivendo aqui. Embora não seja uma voz no Brasil, sempre penso nesses termos de intercâmbio, buscando fornecer todas essas experiências a pessoas que talvez não conheçam essa realidade e, ao mesmo tempo, criar essa conexão internacional, enriquecendo muito o projeto.

Quanto ao futuro, certamente continuaremos a compartilhar essas experiências, tanto na Alemanha quanto aqui no Brasil.

Anuk: O intercâmbio não termina, é uma parte contínua da vida. Estamos sempre refletindo sobre como podemos utilizar o conhecimento que adquirimos, mantendo-nos conectados ao projeto. O espírito do intercâmbio continuará, mesmo após o retorno à Alemanha. Para mim, que cheguei à idade das pessoas, é uma parte significativa da minha vida. Gosto de usar a imagem do intercâmbio como um rio que inicia pequeno e vai crescendo. Esperamos que vários outros alemães venham fazer experiências. Estamos vendo com os outros intercambistas se está sendo válido o intercâmbio. Antes do covid, tínhamos 40 jovens, e hoje temos apenas 17. Mas temos muito trabalho voluntariado para desenvolver o projeto na Alemanha para que ele continue.

Como está sendo esta experiência de 1 ano fora de Casa?

Anuk:  A gente liga semanalmente, mas a família onde estou morando é muito boa, tem muita hospitalidade, e tenho tanto carinho que é a minha família aqui.

Você e o Cédric já se conheciam na Alemanha?

Anuk: Não, nos conhecemos mesmo foi no seminário de preparação do intercâmbio, onde trocamos ideias e falamos dos projetos e  sobre a realidade que iriamos vivenciar

Mensagem: 

Anuk: Temos que fazer algo para ajudar e por isso fazer o intercâmbio. Isto faz com que mudemos a nossa personalidade e a própria visão.

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