OBRAS
Investimento é estimado em R$ 3 bilhões. São 204 quilômetros que precisam ser duplicados entre Tabaí e Santa Maria
Rosibel Fagundes
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, participou na tarde da última quarta-feira, 06, da cerimônia de assinatura da ordem de início da duplicação da RSC-287. O ato foi realizado por volta das 15h, nas imediações do trevo da Fritz e Frida (km 99), em Santa Cruz do Sul.
Após a assinatura do documento, o governador, secretários e representantes da concessionária se deslocaram até o km 103 da rodovia para realizarem uma vistoria técnica.
O trecho de 204,5 quilômetros da rodovia entre Tabaí e Santa Maria, é administrado pela concessionária Rota de Santa Maria (Sacyr). A rodovia é estadual. No contrato de 30 anos de concessão, que teve início em agosto de 2021, previa a duplicação de todo o trecho, nos dois sentidos. O investimento é de mais de R$ 3,6 bilhões. A duplicação da rodovia inicia nos quilômetros 28 ao 30, em Tabaí, e 101 ao 105, em Santa Cruz do Sul. A previsão é de que os trabalhos estejam concluídos até agosto de 2025.
Presidente do Poder Legislativo de Santa Cruz do Sul faz entrega de duas solicitações a Eduardo Leite
Durante a cerimônia de assinatura do documento, o presidente do Poder Legislativo de Santa Cruz do Sul, Gerson Trevisan (PSDB), fez a entrega de duas solicitações ao governador do Estado, Eduardo Leite. Uma delas, para que o Governo do Estado dê sequência à municipalização de dois trechos da RSC- 471, entre Santa Cruz do Sul e Rio Pardinho, nos trechos entre os quilômetros 103 a 105,7 – Ponte do Fuelber e a Igreja Imigrante, de 2,7 quilômetros -, e no trecho urbano do distrito de Rio Pardinho. E também, entre os quilômetros 114,5 e o 116,5 – o início da reta do Rio Pardinho e o entroncamento da RSC 287.
Se aprovados os pedidos, os serviços de manutenção do trecho a ser municipalizado serão de responsabilidade do município. Na justificativa do projeto está o crescimento da localidade, em especial, uma grande parcela da população residindo nestas áreas. Conforme Trevisan, é uma demanda da comunidade que vai possibilitar melhoria na via de uso diário para quem trabalha em Santa Cruz ou nas empresas estabelecidas em Rio Pardinho. “O movimento de carros vem aumentando e é preciso fazer intervenções no trânsito, aumentando a segurança para moradores e usuários da rodovia”, destacou.
Da mesma forma, ele fez o pedido para a construção de uma ciclovia entre Santa Cruz e Sinimbu junto à RSC–471. O trecho que é bastante utilizado por ciclistas, não possui acostamento. Para o projeto de 22 quilômetros, de ciclovia, também consta a instalação de paradouros, bancos, mesas, iluminação noturna e estacionamento para veículos. O valor estimado é de R$ 14 milhões. O projeto foi protocolado no Daer (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem) e ainda aguarda análise.