sexta-feira, maio 9, 2025
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AMOR DE MÃE, DE SANGUE OU DE CORAÇÃO

No Dia das Mães, conheça a comovente história da pequena Eloísa, 2 anos, que é amada e cuidada por duas mães: a biológica e a de coração

Rosibel Fagundes

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Neste domingo,11, em que se celebra o Dia das Mães, uma história especial floresce em Passo do Sobrado, carregada de amor, entrega e generosidade. É a história da pequena Eloísa de Borba, de apenas dois anos, que tem o privilégio raro e lindo de ser amada por duas mães: Vanessa Borba, 35 anos, sua mãe biológica, e Jéssica Borba, 32, sua mãe de coração. Unidas por laços de afeto e respeito, elas compartilham a maternidade com sensibilidade e cumplicidade, mostrando que o amor materno pode ultrapassar os limites do sangue e se multiplicar.

A chegada de Eloísa ao mundo foi, por si só, marcada por surpresa e fé. Vanessa, que é dona de casa, e que já cuidava sozinha da filha mais velha, Maythe, de apenas um ano, descobriu a nova gestação apenas no momento do parto. “Sentindo fortes dores, ela foi ao hospital achando que se tratava de outro problema de saúde e retornou para casa com um bebê nos braços. A Eloísa não tinha nem roupinha, nem nome… Nada. Foi tudo muito repentino”, lembra Jéssica.

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Convidada para ser madrinha, Jéssica, que é gerente comercial, casada com Jeffrey Peltz, e mãe de um menino na época com 12 anos, passou a apoiar Vanessa desde os primeiros três meses de vida da menina.

Com o tempo, Eloísa foi ficando cada vez mais próxima da madrinha, ganhando bercinho, roupinhas e, sobretudo, afeto. “Quando a Elô completou seis meses, conversamos com carinho e decidimos juntas que o melhor para ela seria ter um ponto de apoio fixo, e ela passou a morar conosco”, conta Jéssica, emocionada. O vínculo se fortaleceu tanto que, com o apoio de Vanessa, Jéssica passou a ter a guarda legal da criança, tornando-se, de fato e de direito, mãe de Eloísa. “Hoje, Eloísa chama Jéssica de ‘mamãe’ e Vanessa de ‘mãe Vanessa’, e cresce cercada por um amor incomum”, afirma Jéssica.

Vanessa fala com coragem e maturidade sobre sua escolha. “Muitas pessoas julgam, dizem que dei minha filha. Mas não é assim. Eu sei o quanto a Eloísa é amada, e sei que ela tem uma vida feliz. Participo da vida dela, das decisões, e quando ela crescer, vai entender que foi por amor. Sou grata à Jéssica. Muitas vezes me emociono com o que vejo entre elas”, conta.

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Para Jéssica, ser mãe de coração é um presente divino. “Ela entrou na nossa vida como um anjo. Trouxe luz e alegria. Eu a mimo, a cuido, é minha bonequinha. Não há diferença entre ser mãe de sangue ou de coração. Ser mãe é amar sem limites. E quando olho para ela, me pergunto como posso amar tanto. Não tem explicação. É Deus”, diz.

Além da conexão emocional, o que impressiona a muitos é a semelhança física entre Eloísa e Jéssica. E as duas mães são unânimes em afirmar que, Eloísa sempre saberá de sua história, sempre saberá que é amada em dobro.

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