segunda-feira, junho 2, 2025
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IA – Inteligência Artificial

Boa tarde amigos leitores.

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* Eis aí a instituição do momento.

Tudo é IA, tudo é feito por IA, tudo é explicado e justificado por IA, tudo é analisado, avaliado, melhorado e ampliado por IA. É como se nossa vida, agora e sempre, seja dependente da IA. O mundo não se move mais sem IA.

No mundo dos negócios, desde a administração das empresas até o mais elementar processo de produção de algo, tudo é feito por IA; nas escolas, alunos fazem trabalhos e tarefas através da IA; profissionais liberais como engenheiros, médicos, advogados, etc., usam a IA como instrumento cotidiano de trabalho; administradores públicos usam a IA como facilitadores de gestão,; atletas tem na IA suporte e aporte para seus treinamentos; psicólogos usam IA como instrumento de apoio a seu trabalho de entender a psique humana; e muito mais…

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* Mas o que é esse tal de IA mesmo?

Conforme a rede mundial de computadores, em especial a Wikipédia, a enciclopédia livre, objetiva, colaborativa, universal e multilíngue estabelecida na internet, IA ou Inteligência Artificial é, de uma forma geral, o raciocínio e o aprendizado exibido por máquinas de forma semelhante ao raciocino humano. Ela busca desenvolver máquinas autônomas ou sistemas especialistas capazes de simular o pensamento humano e realizar várias tarefas complexas de forma independente, sobre os mais variados assuntos.

Noutro site podemos ver que IA pode ser definido também como um conjunto de tecnologias que permitem aos computadores executar uma variedade de funções avançadas, incluindo a capacidade de ver, entender e traduzir idiomas falados e escritos, analisar dados, fazer recomendações e muito mais, de forma muito semelhante a como é feito tudo isso por humanos.

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Por fim, um dos conceitos mais abrangente que encontrei está no site Tecnoblog: Inteligência Artificial (IA) é a capacidade de máquinas aprenderem e realizarem tarefas que antes exigiam inteligência humana. Agora resumiu tudo! (Mas claro que é muito mais).

* É algo novo, certo?

Pior que não. Alguns estudos gostam de situar o “surgimento” da IA, conceitualmente caracterizada conforme descrito acima, lá nos anos sessenta do século passado, quando começaram a ocorrer as primeiras “interações” das máquinas com os homens. Mas é óbvio que, ao menos naquela época, não se podia vislumbrar um futuro em que a IA seria tão presente, importante e “usável” como hoje, certo? Ah, li que o termo IA – Inteligência Artificial foi “criado” em 1956…

* Onde se usa a IA?

Praticamente e todos os campos do conhecimento humano.

A IA tem o poder de, funcionando semelhantemente às redes neurais de nosso cérebro, ter como objeto de atuação, foco ou trabalho qualquer área que o ser humano se lhe ofereça como objeto de “execução de tarefas”. Qualquer área mesmo. Seu uso é ilimitado…

 

* Será inteligência?

O que a IA faz é algo inteligente? Ou é algo que se parece com inteligência? O ser inteligente é a mesma coisa que o produzir resultados que seriam fruto da inteligência? Parecer inteligente é a mesma coisa que ser inteligente?

Inteligência Artificial é, ao menos por enquanto, apenas um nome que, respeitando entendimento contrário, não tem nada a ver com ser inteligente (no sentido de inteligência como a conhecemos, fruto do desenvolvimento humano, natural, reflexo do raciocínio e da compreensão). Certo? Até agora é isso: IA responde aos comandos dados pelo homem.

* Será artificial?

Aqui creio que sim, pois que a IA é um sistema mecânico, no sentido de feito por máquinas, algo que foi criado pelo homem. Nesse sentido, não é “natural”. É tão artificial quanto o gosto de morango do suco de morango de pacotinho, o gosto de picanha no tempero do macarrão, o cheiro de alho do pó para preparo de arroz…

* É perigoso?

Não deveria ser. Mas o é principalmente quando a IA é usada para fins escusos, criminosos ou visando objetivos de beneficiamento próprio em detrimento do direito dos outros e do bem comum. O que é uma pena, pois quando usada “para o bem”, entendendo-se aqui o bem como algo geral, objetivo e voltado para produzir efeitos positivos, é um instrumento de potencial que, até este momento, é inestimável e incomensurável.

Nesse sentido, a IA representa, ao menos por enquanto (síndrome de Skynet? Kkk) o mesmo perigo que uma arma. Como assim? Hein? Hã? Óbvio: não é a arma que mata, mas a mão que a segura e aperta gatilho… A mesma arma que mata é a que defende, afasta alguns perigos, garante alimento (quando se podia caçar com mais autonomia, claro). O mesmo raciocínio vale para a internet: ela não é perigosa! Perigoso é o uso que se faz dela. Concorda amigo leitor?

 

* É de se preocupar?

Do jeito que estão dando golpes e cometendo crimes contra as pessoas de bem, sim. Precisamos que as autoridades, os especialistas, os representantes do poder de polícia e judiciário se mobilizem para fazer com que o uso da IA seja sempre mais positivo do que negativo.

Agora, eu ficarei mais preocupado ainda quando a IA começar a produzir trabalhos, realizar tarefas e apresentar resultados que sejam fruto do senso crítico, da experiência crítica, do bom senso, da análise e a compreensão do efeito dos resultados de seus atos no mundo natural, etc.. Aí eu passarei a temer pelo futuro.

O assunto não se esgota. E é polêmico. Voltaremos!

Bom fim de semana e até à próxima, se Deus quiser.

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