Bom dia amigos leitores
Coluna de Férias
* É raro, mas acontece muito…
Quero relatar um fato sobre a coluna de semana passada, pois que é uma excelente mostra de como a vida de quem é escritor regular às vezes se resume em idas-e-vindas e como, noutras vezes, algumas situações que se apresentam como problemas ou dificuldades são resolvidas (não necessariamente pelo acaso) de forma até a certo ponto inesperadas, kkk.
Encaminhada a Coluna de Natal, a de 20 de dezembro, o editor da Gazeta Popular informou que a edição seguinte, a de 27 de dezembro, encerraria mais cedo, na quarta-feira (prazo para entrega dos textos). Tranquilo, pois dia 26 ela estaria pronta e seria encaminhada no prazo solicitado.
Como de costume, alinhavei a coluna (de 27/12) e a encaminhei para meu e-mail, para posteriormente, no início da semana, concluí-la e encaminhá-la.
Ocorre que os planos para o Natal sofreram algumas alterações e com as comemorações natalícias precisei ficar fora de casa por um tempo maior do que o planejado.
Daí que fui para a casa da mamãe em Porto Alegre, que não tem internet nem computador.
O problema da internet seria facilmente resolvido, pois os telefones celulares são uma ferramenta e tanto para esse fim. A questão seria acessar o texto no celular e, pior, muito pior, digitar um texto relativamente longo no pequeno aparelho. Seria uma tarefa titânica. Lan houses não existe mais (eu acho) e o feriado dificultava as coisas ainda mais.
Diante da enorme dificuldade em fazê-lo (digitar o texto no celular) informei à redação da situação e da possibilidade muito plausível que se apresentava de eu não poder concluir o texto e encaminhá-lo em tempo hábil.
Como sempre, o pessoal do jornal foi compreensivo e repetiu a máxima: vê o que tu pode fazer e tudo tranquilo. E ainda disseram: se tu não encaminhar a coluna, muito leitores vão chorar, outros, protestar, outros ameaçarão empastelar o jornal e o percentual de leitores do jornal ficará abalado (ahahahahah, essa foi boa, pena que fui eu quem inventei – que barbarbaridade, ahahahahahaha).
E daí ficamos assim… (continua a seguir)
* As coisas só acontecem quando têm que acontecer…
Na noite do dia 26, eu ainda em PoA, sem conseguir trabalhar no texto da coluna e o prazo para o encaminhamento da mesma em tempo hábil se esgotando, quando eu já imaginava a edição da Gazeta sem minha prestigiada coluna (contém ironia, kkk), alguém toca a campainha do apartamento da mãe…
Era a zeladora do prédio que, sabendo que eu era advogado, queria “me contratar” para avaliar um contrato e uma procuração que ela precisaria assinar na sexta-feira, dia 27.
Bingo!!!
Precisei acessar o PC dela para ler o contrato e a procuração. Fiz alguns esclarecimentos e sugestões e na hora do “quanto te devo pela consulta” veio o brick: se a senhora deixar eu acessar meu e-mail e digitar um documento no seu computador, considero meu trabalho pago, muito bem pago… Claro, expliquei a situação do jornal e da coluna semanal que escrevo para ela que se mostrou muito solícita.
Apesar dela insistir muito para me pagar, apesar de eu usar o computador e a internet dela, obviamente que não cobrei, pois apenas retribuí o favor.
E foi assim que, de forma bastante inesperada, consegui encaminhar a coluna no prazo hábil, não causando maiores problemas aos amigos responsáveis pela edição da Gazeta Popular. Nem aos leitores!
Nada como o espírito de Natal para aprimorar a solidariedade e a disposição em auxiliar o próximo, certo?
* E fica uma lição…
Amigo leitor, quando consultares um advogado, mesmo que seja através de uma “conversinha” ou de “só um minutinho”, pague pela consulta, afinal, o que para ti é uma “conversinha” para o advogado é trabalho e ele estudou muito (e pagando bem caro) para te prestar as informações ou tratar dos assuntos na “conversinha”.
Ah, e respeite quando ele estiver no restaurante, num enterro, numa festa, fazendo suas atividades físicas…; peça o telefone, ligue e marque uma hora, mesmo que para uma “conversinha”, pois tenho certeza que nessas condições ela vai te atender com o maior respeito e boa-vontade e te prestar as informações de forma correta como deve fazer um profissional, ok? Fica a dica!
* Por falar em atividades físicas…
Como todos sabem já sou um cidadão que, pela idade, me incluo na categoria dos idosos, afinal, são mais de sessenta anos de uma (boa) vida.
Nesse sentido, e sabendo do que está por vir, tenho procurado desenvolver alguns hábitos que a curto, médio e longo prazo poderão contribuir para um processo de envelhecimento com um mínimo de qualidade: melhorar a alimentação, tanto em qualidade como em quantidade, maneirar na bebida alcoólica e na ingestão de doces (maneirar não é abandonar, kkk), desenvolver pensamentos saudáveis (eita que isso não é fácil, kkk) e praticar atividades físicas regulares, entre muitas outras iniciativas…
Pois bem, nos dias de Natal que passei em PoA resolvi fazer a “corridinha nossa do dia-sim-dia-não” em um parque próximo donde estava… Na primeira volta na quadra me deparei com uma situação até certo ponto inconveniente e precisei desistir do local (o que é uma pena, pois a pista do entorno do parque tinha exatos quatrocentos metros, o que seria ótimo para fazer uma avaliação). Então, para não perder o pique e como era relativamente cedo, em torno de 5:45h, resolvi correr no canteiro central da avenida (Ipiranga) em frente, muito usado por corredores urbanos, mas isso antes que o CO2 produzido pela tráfego de veículos tomasse conta do ar (e dos meus pulmões, kkk).
Nesta avenida, em um dos lados dela, tem uma ciclovia por onde eu precisaria correr um tempo. Então, para não atrapalhar os ciclistas, eu correria na contramão da ciclovia, pois veria os ciclistas se aproximarem e poderia ceder o espaço a quem de direito deveria passar por ali…
Para minha surpresa, muitos ciclistas simplesmente não respeitavam a mão de tráfego na ciclovia, sem falar em alguns pedestres que, intencionalmente ou não, caminhavam por ali e obrigavam alguns ciclistas a ter que transitar por fora da ciclovia, mostrando que, tanto de um lado quanto de outro, havia uma grande falta de empatia e respeito.
Também fiquei surpreso ao ver que muita gente começou a correr justamente no horário de maior tráfego de veículos na avenida, entre 7:00 e 8:00 horas, a hora do rush, quando as emissões dos carros tornava o ar “bastante pesado”. Só para destacar, neste horário eu já estava em casa, de banho tomado, assistindo o vai-e-vem dos corredores matinais. Fica a minha dúvida: até que ponto correr naquelas condições de qualidade do ar é mais saudável do que não correr (naquele horário)? Imagino os corredores regulares, dias e dias correndo naquelas condições… Mas fui lá, pois missão (me) dada é missão cumprida!
* Posse dos eleitos
Ocorreu esta semana a posse dos eleitos no último pleito, bem como as indicações dos ocupantes dos cargos nos primeiros escalões dos governos municipais.
Para muitos, o processo é de continuidade; para outros, de aprendizagem, estudo e muito trabalho.
Para nós, eleitores que pagamos os vencimentos dos agentes públicos empossados com nossos impostos, fica a torcida para que o desempenho dos mandatários seja minimamente satisfatório. E fiscalizar passa a ser parte do exercício da cidadania e praticamente uma obrigação, certo?
Estamos de olho.
* Por fim…
Desejo aos amigos leitores que as coisas boas ocorridas em 2024 deem muitos frutos em 2025, e que os percalços daquele ano sirvam de degraus para uma boa caminhada neste ano que se inicia.
Feliz 2025, com a bênçãos de nosso amigo JC.
Bom fim de semana e até à próxima, se Deus quiser.