sexta-feira, maio 16, 2025
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Quem como Deus!

* Rafael Vitto

 

No meio religioso tem-se ouvido falar da “Quaresma de São Miguel” e, talvez, você não saiba o que é isso e nem mesmo onde nasceu essa espiritualidade, cuja prática de piedade popular tem crescido entre os fiéis católicos.

Tudo começa com um homem muito piedoso chamado Francisco, que faleceu por volta do ano 1226, na Itália, e logo tornou-se um santo muito influente na Igreja. Francisco de Assis, fundou uma ordem religiosa e conquistou muitos seguidores com sua vida de intensa penitência e pobreza radical, estilo de vida completamente dedicado ao amor a Deus e à salvação das almas.

Francisco trazia consigo um carisma de penitência e, por isso, acreditava que somente o período da Quaresma, 40 dias em oração e penitência, era muito pouco para tamanha necessidade espiritual. Ele dedicava-se aos 40 dias quaresmais mais o período do Advento (preparação para o Natal) e, nesse intervalo de tempo, propôs-se a outro período intenso de oração dedicado aos Anjos, principalmente São Miguel Arcanjo, em prol da salvação das almas na terra e no purgatório.

São Miguel Arcanjo, celebrado no dia 29 de setembro, sempre foi mencionado na tradição da Igreja como aquele que introduz as almas do purgatório para o céu, por isso tamanha devoção ao arcanjo. Desse modo, São Francisco vivia três tempos fortes de oração no ano, três quaresmas de oração intensa e penitência.

Assim surgiu a “Quaresma de São Miguel”, a qual vivemos piedosamente na atualidade. Esse período de 40 dias é dedicado a honrar os Anjos e o Arcanjo São Miguel, rezando pelas nossas intenções e pedidos de oração que recebemos, de modo especial pela nossa conversão e de todos aqueles que amamos; pela salvação das almas.

Esse período é composto por práticas penitenciais além de uma série de orações como a Oração de São Miguel, Consagração a São Miguel, Ladainha de São Miguel e Alistamento no exército celeste. Muitas pessoas incluem nesse período a oração do rosário da madrugada, como temos visto atualmente. Claro que a devoção a São Miguel não está somente na pessoa de Francisco, mas também de tantos outros santos como o Papa Leão XIII, que estimulava rezar após a missa a oração de São Miguel. Também a visitação ao monte Gargano, local das aparições do Arcanjo, que atrai pessoas constantemente.

Honrar São Miguel e ser devoto dele é recorrer ao auxílio de Deus pedindo a transformação do nosso coração, a conversão dos pecadores e a expiação das almas do purgatório.

Espero que este breve texto tenha contribuído para o seu conhecimento sobre o Arcanjo São Miguel e, quem sabe, possa despertar em você o desejo de pesquisar e conhecer um pouco mais (relatos da bíblia e da vida dos santos) sobre o Arcanjo, cujo nome significa “Quem como Deus”.

* Rafael Vitto é seminarista na Comunidade Canção Nova. Graduado em Filosofia e estudante de Teologia, é atuante na paróquia São Sebastião em Cachoeira Paulista.

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Como as redes sociais podem afetar sua carreira?

Por Ricardo Haag

As redes sociais fazem parte do nosso dia a dia, seja em maior ou menor grau, a depender da rotina e afinidade de cada um. Muito mais do que plataformas de entretenimento, elas passaram a desempenhar um grande protagonismo no mercado corporativo, sendo explorada para fins de networking, contratações, dentre outras aplicações. Por mais que seus benefícios às empresas e aos profissionais sejam inegáveis, a presença nestes meios pode impactar as carreiras e contratações de muitos talentos, em uma influência que precisa ser claramente compreendida para que este acesso não gere impactos negativos às partes.

Em uma época anterior ao avanço da digitalização, era muito comum ouvirmos diversas recomendações de não misturarmos nossa vida pessoal com a profissional. Afinal, cada uma era tida como algo separado e que, teoricamente, não deveria influenciar a outra. Porém, com o crescimento da tecnologia em nosso cotidiano, hoje, é praticamente impossível dissociar, por inteiro, uma da outra.

Cada vez mais executivos e profissionais de recrutamento e seleção pautam as decisões de contratação baseados no perfil e comportamento dos candidatos expostos em suas redes sociais. Em dados da ResumeBuilder, como prova disso, 74% dos entrevistados disseram que analisam as páginas dos candidatos durante este processo – algo que, por mais que, em um primeiro momento, possa parecer negativo, não deve ser encarado dessa forma.

As redes sociais trazem a público os bastidores de nossas vidas que precisam, sim, serem levados em consideração em um processo seletivo. Essas informações ajudarão a identificar se seu perfil e ideais são compatíveis com os defendidos pela empresa. Verificar esse match pode evitar frustrações enormes no futuro, além de elevar as chances de contratar um talento que tenha afinidade e que esteja com esses pontos para um desempenho frutífero.

O mesmo benefício de acesso deve ser usufruído pelo candidato. Até porque, as marcas também possuem suas contas em redes sociais, onde costumam divulgar seus projetos, culturas, valores, dentre tantas ações e rotinas com os times – o que também favorece que o profissional tenha uma melhor visão sobre aquele ambiente e se possui interesse em fazer parte deste ecossistema.

Estamos em uma era de extrema conectividade, onde as redes sociais precisam ser compreendidas como plataformas de acesso público. Aqueles que não se sentem confortáveis em expor suas vidas online, sempre podem ter a opção se privar suas contas ou, simplesmente, não serem tão ativos nestes canais  o que, consequentemente, reduzirá o acesso a tais informações perante recrutadores.

Já para aqueles que são mais ativos nesses meios, ao mesmo tempo que todos temos nosso direito de se expressar frente a quaisquer assuntos, também é preciso compreender que esses posicionamentos poderão ser levados em consideração em um processo seletivo, servindo de base para evitar contratações que não tenham sinergia frente aos valores defendidos e buscados pelo negócio.

Nesse sentido, a consciência e coerência são as grandes palavras de ordem a ser seguida por ambos os lados. Consciência em entender que não há por que levar as redes socias como influências negativas em um recrutamento – visto que elevam as chances de uma contratação assertiva – e coerência em, a partir disso, saber em como se posicionar publicamente considerando este possível impacto.

Ao invés de serem ameaças à carreira, essas plataformas podem ser grandes apoiadores para o sucesso profissional, apoiando no maior entendimento de uma possível sinergia entre as partes. Caso essas visões sejam distintas, também encare como algo positivo, de forma que evitem frustrações inevitáveis em uma possível contratação. No final, é como se fosse um flerte de relacionamento, onde, por meio delas, os interessados decidirão se querem dar uma chance para firmar um possível casamento sólido e longínquo.

Ricardo Haag é sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

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Dia de Luta PcD: Ingressar no mercado de trabalho ainda é um desafio

DIREITOS HUMANOS

Auditor fiscal do trabalho no Estado, Rafael Faria Giguer, afirma que o preconceito e falta de acessibilidade são principais barreiras no país

 

Rosibel Fagundes

Há 32 anos, o dia 21 de setembro foi instituído como o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. É uma data que marca a construção de mobilizações para a Inclusão Social de Pessoas com Deficiência, conscientização da luta anti-capacitista, por acessibilidade, emprego, educação e respeito às diferenças que são diárias para as pessoas com deficiência.

Segundo dados da PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, de 2022, 18,6 milhões de brasileiros, ou 8,9% da população com mais de dois anos, possuem alguma deficiência. A inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho ainda é limitada. Enquanto a taxa de participação da força de trabalho para pessoas sem deficiência é de 66,4%, para pessoas com deficiência esse índice é de 29,2%.

O auditor-fiscal do trabalho no Estado e coordenador Nacional de Inclusão de Pessoa com Deficiência, Rafael Faria Giguer, que tem deficiência visual, e formação como engenheiro de materiais, e atua como especialista em acessibilidade e direitos humanos e em gestão da saúde e segurança do trabalhador, explica que muitas empresas mostram dificuldade na empregabilidade desse público.

“Não faltam pessoas com deficiência ou reabilitadas para serem contratadas. De acordo com as informações prestadas pelos empregadores ao eSocial (jan/2024), há no Rio Grande do Sul ao menos 430.600 pessoas com deficiência moderada ou severa em idade para trabalhar e que não recebem benefício assistencial, disponíveis para ocuparem as 50.542 vagas destinadas por lei a pessoas com deficiência nas empresas privadas. Ou seja, seria possível cumprir a totalidade da cota no estado mais de oito vezes. Atualmente, ainda há no estado 17.620 vagas destinadas à pessoas com deficiência ainda não ocupadas”, afirma.

Segundo ele, embora a Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência, tenha sido criada para assegurar a inclusão no mercado de trabalho, e determina que empresas com mais de 100 empregados devam destinar vagas para beneficiários reabilitados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pessoas com deficiência, algumas empresas costumam buscar apenas as pessoas com deficiência mais leve, que não exigem nenhuma adaptação por parte da empresa, contradizendo a razão de ser da lei de cotas.

“As pessoas com qualquer deficiência têm direito ao trabalho, e compete às empresas adaptar-se para receber as pessoas com deficiência, em vez de meramente buscar aquelas já adaptadas à sua estrutura. Ademais, por características que definem a condição de deficiência, esses trabalhadores, muitas vezes, não conseguem realizar todas as atividades do cargo. Assim, o cargo deve ser adaptado às capacidades das pessoas com deficiência para que possam usufruir de seus direitos ao trabalho, mesmo tendo deficiência. Muitas empresas focam-se apenas em contratar o deficiente que não tem deficiência, ao invés de cumprir sua parte tornando-se acessível e respeitando as potencialidades e individualidades de cada um e, por isso, não cumprem sua cota legal”, esclarece.

Ingressar no ambiente de trabalho, especialmente no primeiro emprego, é um desafio para muitas delas, especialmente devido às barreiras de acessibilidade e ao preconceito. “Outra dificuldade, é manter-se na vaga, pois muitas vezes as empresas não fornecem as adaptações necessárias. As barreiras atitudinais talvez sejam as piores, elas podem se caracterizar por atos, pensamentos discriminatórios, capacitismo, assédio moral, que podem dificultar a vida da pessoa com deficiência dentro do ambiente de trabalho”, finaliza.

Campanha

Neste ano, o CNJ e o STF lançaram a campanha “Capacitismo – O que você tem a ver com isso?”, destacando a necessidade de combater essa forma de preconceito dentro e fora do sistema de Justiça. Ela integra o Setembro Verde, mês dedicado a promover a conscientização acerca dos direitos das pessoas com deficiência, ressaltando que a inclusão deve ser pauta contínua e ativa.

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Acompanhe a entrevista do Monsenhor Itacir, concedida ao Jornal Gazeta Popular.

GAZ POP – Como está sendo esse momento para o senhor, ser nomeado como bispo?

Vivo este momento como uma nova etapa da minha consagração a Deus e de participação na missão de Jesus Cristo: anunciar, promover e celebrar o Reino de Deus; cuidar da vida humana e das demais criaturas com dedicação de pastor; animar e coordenar a caminhada pastoral da Igreja; em tudo e sempre, priorizando as pessoas e grupos humanos mais frágeis e sofridos. Até o momento, vivi esta missão como Missionário da Sagrada Família, e agora viverei como parte de uma Igreja local, a diocese de Santa Cruz do Sul.

GAZ POP -Como foi a escolha em seguir a vida religiosa?

Percebi e acolhi o chamado de Jesus no seio da pastoral da juventude da paróquia de Anchieta/SC, quando tinha 19 anos e trabalhava como auxiliar de contabilidade. Envolvido por essa experiência de ser amado e chamado, procurei o pároco, que era Missionário da Sagrada Família, e ele me orientou e sugeriu os encaminhamentos. Entre a experiência de ser chamado e o momento de ser enviado, foram 8 anos de formação, discernimento e confirmação do chamado, percurso no qual muitas pessoas contribuíram eficazmente e às quais sou eternamente agradecido.

GAZ POP – Quais serão as atividades como bispo?

Confesso que ainda não conheço em profundidade e amplitude as atividades concretas do bispo, e nisso tenho um belo aprendizado a fazer. Mas sei que esse ministério se concretiza na missão do anúncio profético da Boa Notícia de Jesus Cristo; na celebração da presença libertadora de Deus na vida concreta das pessoas; na dedicação incansável e incondicional ao cuidado da vida; na coordenação e orientação da caminhada e da organização e dos agentes de pastoral (padres, diáconos, ministros e demais lideranças) da diocese. Dentro disso cabe um amplo leque de atividades, que vai desde processos formativos até atividades concretas junto às paróquias, comunidades e movimentos.

GAZ POP – Fale como a fé transformou a sua vida.

Na minha infância e adolescência, vivi a fé como uma dimensão natural que dava sentido e coesão à minha vida. Com a crise geral que normalmente vem junto com a fase da juventude, descobri a fé como uma relação profundamente pessoal com Jesus Cristo e como adesão e colaboração com uma comunidade eclesial concreta. Com a chegada da vida adulta, e graças ao processo de formação humana, cultural e teológica, adentrei numa fase em que a fé em Jesus Cristo implica na adesão prática a uma escala particular de valores (a fraternidade, a justiça, a igualdade, a paz, a solidariedade, a partilha). Nesta perspectiva, minha vida deixou de girar em torno de mim mesmo e das satisfações momentâneas e passou a girar em torno do valor sagrado do próximo, do outro, da vítima, e do futuro de felicidade e de vida plena que Deus sonha e a humanidade busca, às vezes sem muita consciência.

GAZ POP – Quais são os projetos para a Diocese?

Creio que quando alguém pisa um chão que não lhe pertence, começa por pedir licença e “hospedagem”. Não chega como senhor, mas como hóspede que quer ser irmão e caminhar junto. Assume os desafios e projetos que já estão em andamento, e se dispõe a somar com os muitos agentes que levam a Igreja local adiante. É assim que me sinto, e assim que inicio a caminhada. Mas trago comigo algumas convicções que, com respeito e delicadeza, pretendo compartilhar com a Igreja de Santa Cruz e, se Deus quiser, torna-las concretas. Entre estas convicções, estão: a dignidade do povo de Deus, e, nele, dos leigos e leigas; o cuidado com o meio ambiente e dos pobres e vulneráveis como uma dimensão intrínseca à fé em Jesus Cristo; a necessidade de resgatar o espaço e a valorização das mulheres na vida eclesial; a relevância do caminho sinodal, de que todos os setores e grupos eclesiais caminhem juntos; a importância de dar um dinamismo missionário às comunidades e grupos eclesiais.

GAZ POP – Como foi a caminhada para chegar até aqui?

Tenho 40 anos de caminhada como Missionário da Sagrada Família e 37 anos como padre. Nestas 4 décadas atuei como vigário e como pároco; como professor de teologia; como Superior provincial da América Latina e Vigário geral da Congregação; trabalhei com grupos de base e formação de lideranças; dediquei vários anos à formação dos seminaristas. Para tanto, morei e trabalhei em Santo Ângelo, Passo Fundo, Belo Horizonte e Roma. Foi uma caminhada de aprendizado e amadurecimento em todas as dimensões, de ampliação do leque de relações, de abertura à diversidade cultural e eclesial, já que, nessa missão, participei em atividades em 15 diferentes países.

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Cerimônia de Ordenação e Posse do novo bispo será neste domingo

RELIGIÃO

Monsenhor Itacir Brassiani será o quinto bispo na linha de sucessão apostólica da Diocese de Santa Cruz do Sul

 

Rosibel Fagundes

A Diocese de Santa Cruz do Sul realizará neste domingo, 29 de setembro, às 15 horas, a Celebração Eucarística de Ordenação Episcopal e Posse Canônica do Monsenhor Itacir Brassiani, M.S.F, na Catedral São João Batista, em Santa Cruz do Sul. O lema episcopal escolhido pelo Monsenhor Itacir Brassiani para seu ministério é “Guiados pelo Evangelho da Cruz” (Cf. 1Cor 1,17-25). Ele será o quinto bispo diocesano na linha de sucessão apostólica da Diocese de Santa Cruz do Sul. Também passaram pela função de bispo Dom Alberto Etges, Dom Sinésio Bohn, Dom Canísio Klaus e Dom Aloísio Alberto Dilli.

O Bispo ordenante principal na celebração será o Arcebispo de Santa Maria e Presidente do Regional Sul 3, Dom Leomar Brustolin os bispos co-ordenantes serão Dom Aloísio Alberto Dilli, Bispo Emérito de Santa Cruz do Sul e Dom Guilherme Antônio Werlang, Bispo da Diocese de Lages (SC). A Missa será transmitida ao vivo pelo Facebook e YouTube da Diocese de Santa Cruz do Sul e pelo Facebook do Regional Sul 3, e Rádio Santa Cruz.

São esperados fiéis das 51 paróquias, padres, diáconos, seminaristas, e religiosos (as), de toda a Diocese de Santa Cruz do Sul e de outras Igrejas Particulares brasileiras, e autoridades civis. Além de caravanas das paróquias provenientes das cidades de Santo Ângelo, Passo Fundo, São José do Herval, Anchieta e Chapecó, pelas quais Monselhor Itacir passou durante seu ministério sacerdotal.

Bibliografia:

Monsenhor Itacir Brassiani, M.S.F, nasceu em 28 de dezembro de 1959 em Soledade, Diocese de Cruz Alta, no Estado do Rio Grande do Sul. Concluiu os estudos de Filosofia na Universidade de Passo Fundo-RS, os de Teologia no Instituto Missioneiro de Teologia de Santo Ângelo-RS e obteve a licenciatura em Teologia Sistemática pela Faculdade Jesuíta-FAJE, em Belo Horizonte-MG. Em 29 de janeiro de 1984 emitiu a profissão religiosa na Congregação dos Missionários da Sagrada Família e em 21 de fevereiro de 1987 recebeu a ordenação sacerdotal.

Exerceu os seguintes cargos: vigário paroquial e depois pároco da Sagrada Família em Santo Ângelo-RS; pároco de Santo Antônio em Santo Ângelo-RS; vigário paroquial de São Sebastião da Boa Vista em Contagem-MG; membro da Pastoral de Rua de Belo Horizonte-MG; professor do Instituto Missioneiro de Teologia de Santo Ângelo-RS;  formador dos estudantes e membro da Comissão de Formação dos Missionários da Sagrada Família; superior local e administrador da Escola Apostólica Sagrada Família em Santo Ângelo-RS; membro e tesoureiro da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB); visitador provincial; conselheiro e depois superior provincial da Província do Brasil Meridional; vigário geral junto ao Conselho Geral de Roma.

Desde 2021 atuava como superior provincial para a América Latina dos Missionários da Sagrada Família, com sede em Passo Fundo-RS. Em 21 de junho de 2024, Monselhor Itacir foi nomeado pelo Papa Francisco como bispo diocesano da Diocese de Santa Cruz do Sul, após o Santo Padre ter aceito o pedido de renúncia ao governo pastoral apresentado por Dom Aloísio Alberto Dilli, OFM, que havia completado 75 anos em junho do ano passado — idade limite para exercer o ministério episcopal.

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