segunda-feira, setembro 16, 2024
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SUZANA QUEIROZ DA SILVA

O PAI NA CONJUNTURA MODERNA

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Pr. Gerson Medeiros Leão

Meu caloroso abraço ao conhecido como “meu herói, meu grande amigo, painho, meu velho, paizão, amigão, homem especial que faz tudo para me ver legal …”

Um forte aperto de mão a todos os pais que além de serem biológicos são aqueles que sabiamente vivem no intuito de formar outro homem (terreno) de caráter ilibado e mais um nele preparado para viver no céu (espiritual).

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Lembrando meu pai, de saudosa lembrança, confesso o valor inestimável que tendes perante a família e sociedade e o próprio Criador.

Abrindo a reflexão, e para ilustrar, leiamos “O pai, a forca e o filho:

Havia um homem muito rico que possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado, vários empregados e um único filho, seu herdeiro.

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O que este filho mais gostava era de fazer festas, estar com seus amigos e ser bajulado por eles. Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estariam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam.

Um dia, o velho pai, já avançado em idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro.

Dentro dele, ele construiu uma forca e, junto a ela, colocou uma placa com os dizeres: PARA VOCÊ NUNCA MAIS DESPREZAR AS PALAVRAS DE TEU PAI.

Mais tarde, chamou o filho e o levou até o celeiro e lhe disse: – Meu filho, eu já estou velho e, quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu… E eu sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gatar todo o dinheiro com os seus amigos. Venderá todos os bens para se sustentar e, quando não tiver mais nada, seus amigos se afastarão de você. Só então você se arrependerá amargamente de não me ter dado ouvidos. Foi por isso que construí esta forca. Ela é para você! Quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela.

O jovem riu, achou um absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu, pensando que jamais isso pudesse acontecer.

O tempo passou, o pai morreu, e seu filho tomou conta de tudo. Mas, assim como seu pai havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e até a própria dignidade.

Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo. Lembrou-se das palavras do seu pai e começou a dizer: – Ah, meu pai! … Se eu tivesse ouvido os seus conselhos … Mas agora é tarde demais.

Pesaroso, o jovem levantou os olhos e avistou o pequeno celeiro. A passos lentos, dirigiu-se até lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeiradas e, então, pensou: – Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos desta vez, farei a vontade dele. Vou cumprir minha promessa. Não me resta mais nada.

Então, ele subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e pensou: – Ah, se eu ao menos tivesse uma nova chance …

Então, jogou-se do alto dos degraus e, por um instante, sentiu a corda apertar sua garganta … Era o fim.

Mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, e o rapaz caiu no chão. Sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, rubis, safiras e brilhantes, muitos brilhantes.

A forca estava cheia de pedras preciosas. Um bilhete também caiu no chão. Nele estava escrito: “Esta é a tua nova chance. Eu te amo muito! Com amor, teu velho e já saudoso pai”.

Deus é exatamente assim conosco. Quando nos arrependemos, podemos ir até Ele. Ele sempre nos dá uma nova chance. Deus ama você!

Outra ilustração: “Meu pai é o piloto!

No livro Silent Strength for My Life (Força Tranquila para a Minha Vida), Loyde John Ogilvie conta a história de um menino que conheceu numa viagem. Ele observou o menino sozinho na sala de espera do aeroporto aguardando seu vôo. Quando o embarque começou, ele foi colocado na frente da fila para entrar e encontrar seu assento antes dos adultos. Quando Ogilvie entrou no avião, viu que o menino estava sentado ao lado de sua poltrona. O menino foi cortês quando Ogilvie puxou conversa com ele e, em seguida, começou a passar tempo colorindo um livro. Ele não demonstrava ansiedade ou preocupação com o vôo, enquanto as preparações para a decolagem estavam sendo feitas.

Durante o vôo, o avião entrou numa tempestade muito forte, o que fez que ele balançasse como uma pena ao vento. A turbulência e as sacudidas bruscas assustaram alguns dos passageiros, mas o menino parecia encarar tudo com a maior naturalidade. Uma das passageiras, sentada do outro lado do corredor, ficou preocupada com aquilo tudo, e perguntou ao menino: – Você não está com medo? – Não senhora, não tenho medo – ele respondeu, levantando os olhos rapidamente de seu livro de colorir – Meu pai é o piloto!

Existem situações em nossa vida que lembram um avião passando por uma forte tempestade. Por mais que tentemos, não conseguimos nos sentir em terra firme. Temos a sensação de estarmos pendurados no ar sem nada a nos sustentar, a nos segurar, em que nos apoiarmos, e que nos sirva de socorro. No meio da tempestade, podemos nos lembrar de que nosso “PAI É O PILOTO!”. Apesar das circunstâncias, nossa vida está nas mãos do Deus, que criou os céu e a terra. Ele está no controle, por isso não há o que temer. Se um medo inconsolável tomar conta do seu ser hoje, diga: – MEU PAI É O PILOTO, NÃO TEMEREI MAL ALGUÉM!”

Continuemos refletindo mais um pouco:

Visto o maravilhoso e encantador avanço da medicina;

Visto à criação de leis as mais contra dizentes à boa consciência e perfeito juízo;

Visto o abandono à ética e ao direito alheio e isto por parte dos homens e das mulheres;

Visto à revolução cultural;

Visto à proposta de um mundo globalizado;

Visto o desprezo às leis básicas de santidade ditadas pelo Senhor, nosso Deus e conhecidas nas Sagradas Escrituras, a Bíblia;

… certo é que o PAI de família, o PAI profissional, cultural, social e religioso, hoje, e mais que em todo tempo passado, está diante de enormes DESAFIOS! … e um dos mais provocantes trata-se da inversão de valores (aquilo que, há pouco tempo, era condenatório e motivo de severa disciplina, hoje entra para o passivo e natural; aquilo que era imoral, vergonhoso, repulsivo, hoje é amoral; antes ofendia, hoje não ofende mais – é gracejo; antes corrompia, hoje é “caso que justifica os meios “; etecetera, etecetera). Outro desafio – pra não dizer “o pior”, refere-se quanto a sua liderança, sua autoridade, sua imagem… Mensagens elaboradas não só por movimentos feministas como também por homens que desconhecem (ignoram ou desobedecem) hierarquia estabelecida por Deus, lho tem tornado homem-pai inferior, objeto descartável, apenas pagador de contas, sem voz, desprezível, e até maldito … 

Logo, de que PAI a conjuntura moderna carece?

Por três ângulos consideremos o PAI de família: (o pai profissional, cultural, social e religioso apreciaremos noutro momento)

1° Um PAI com TEMPO; tempo para estar …

Presente, e presente para:

a)Planejar

b)Brincar

c)Instruir

d)Treinar

e)Governar (e ordenar)

f)Disciplinar (aplicando limites)

g)Proteger

h)Abençoar

2° Um PAI sempre cuidadoso

a)… não só com a morada (de pedra ou madeira)

b)… não só com os móveis – com os bens que possam transmitir conforto e bem-estar à sua esposa e filhos

c)… não só com as necessidades de vestimenta e alimento

d)Com a cultura e profissionalismo de si e da família

e)Cuidadoso até o ponto de regular as companhias dos filhos

f)Cuidadoso em exercer sua autoridade também conhecida na determinação de limites

g)Cuidadoso com a fé, com aquilo referente a Deus único e absoluto

3° Um PAI amoroso (que esquece de si; que sacrifica-se em favor dos seus)

a)Amante da sua única esposa, da sua única mulher!

b)Amante dos seus filhos

➢Não frouxo (nem autoritário)

➢Não tolerável (aquele que consente com o agravo)

➢Não omisso – … como aquele que não sabe dizer “não”

Tornar-se PAI biológico é fácil até certo ponto, porém, mais do que isso, com certeza, não é nada fácil.

 Em relação a este tema, não desprezamos, de maneira alguma, as mais variadas e profundas teses versadas por estudiosos, homens e mulheres sábios. No entanto, o que é imposto ao PAI vivente nestes tempos requer algo sobrenatural. Assim, é com Deus – aquele “que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar” (Is 57:15) – que aprendemos como ser um PAI em vida e que, após a morte, ainda possamos ser lembrados com honradez:

AJUDADOR (“e te ajudo,” [Is 41:10])

AMIGO (“Boca a boca falo com ele,” [Moisés] [Nm 12:8])

AMOROSO sempre (“Com amor eterno Eu te amei,” [Jr 31:3])

BENIGNO (bom) (“Oh! Provai e vede que o Senhor é bom;” [Sl 34:8]) 

CUIDADOR (“Ele tem cuidado de vós.” [I Pd 5:7])

… da PAZ (“Tende sal em vós mesmos, e paz uns com os outros.” [Mc 9:50])

… de FÉ (“credes em Deus, crede também em mim.” [Jo 14:1])

FIEL (“o Senhor teu Deus é Deus, o Deus fiel, … até mil gerações …” [Dt 7:9])

FORTALECEDOR (“Eu te fortaleço,” [Is 41:10])

MISERICORDIOSO (“perdoa a iniquidade, e não destrói; antes, muitas vezes desvia a sua ira, e não dá largas a toda a sua indignação.” [Sl 78:38; 103:10])

PERDOADOR (“Ele é fiel e justo para nos perdoar …” [I Jo 1:9])

PROTETOR (“Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste,” [Jo 17:1])

PROVEDOR (“Não andei ansiosos … não vos inquieteis …” [Mt 6:25-34)

REPRESENTANTE DE DEUS (“Eu sou o teu Deus;” [Is 41:10])

SUSTENTADOR (“e te sustento …” [Is 41:10])

VOZ DA VERDADE (“Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.” [Jo 18:37])

Deus é o Pai, por excelência!

Concluindo, lembramos do Salmo 128:1-4, que diz: “Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá bem. Tua esposa, no interior da tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa. Eis como será abençoado o homem que teme ao Senhor!”

Ore comigo:

Senhor! Já não sou mais uma criança!

Tenho a impressão de que estou chegando à plenitude de meus dias …

Meu lar, meus filhos, minha esposa, meu trabalho, me dizem que já realizei alguma coisa!

Hoje, mais uma vez, volto meus olhos para os filhos que tua bondade me concedeu!

Não posso esconder a alegria de ser pai!

Quando nasceu meu primeiro filho, meu coração quase explodiu de alegria.

Depois vieram os outros e a alegria continuou.

Senhor! Neste dia eu te dou graças pelos filhos que me deste.

Não posso esconder, nesta hora, uma certa preocupação …

Eles são tão frágeis, eles têm tantas riquezas escondidas nesta fragilidade …

De noite, quando eles estão dormindo, eu vou contemplá-los em seu quarto …

Fecho os olhos e penso no futuro. Quem serão eles? Que lhes reserva a vida?

Quero ser amigo de meus filhos, quero escutá-los, quero servir a cada um deles.

Quero rir quando estiverem rindo; quero chorar com eles.

Senhor! Faze com que eu saiba respeitar a personalidade de cada um deles.

Faze, Senhor, com que eu seja paciente e compreensivo.

Neste dia, também, eu imploro tuas mais ricas bênçãos para os filhos da minha vida.

Amém!

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