O vereador Evaldir (PSB) iniciou sua fala saudando a todos os presentes. Em seguida, expressou sua decepção com o colega vereador Selmo, afirmando que este o decepciona a cada dia. Evaldir relembrou que, na sessão anterior, Selmo questionou sua posição em relação à comunidade de Potreiro Grande. Em resposta, Evaldir esclareceu que Selmo não é originalmente de Potreiro Grande, mas sim aderiu à localidade.
O vereador destacou suas raízes na comunidade, mencionando que seu avô João e sua avó Ana são naturais de Potreiro Grande, assim como seus tios, tias e sua mãe, tornando muitos dos moradores seus parentes. Além disso, ressaltou que até o falecido sogro do vereador Selmo era afilhado de seus pais. Criticando a postura do colega, afirmou que Selmo “deveria lavar a boca antes de falar do Evaldir”.
Evaldir também relembrou sua atuação na rádio comunitária, destacando que sempre combateu injustiças e anunciou que a rádio retomará suas atividades em breve. Em relação a um boato que circulou recentemente, o vereador denunciou que foi injustamente acusado de ter ofendido Potreiro Grande, supostamente chamando o local de “fim de mundo”. Ele repudiou essa afirmação, afirmando que “mentira tem pernas curtas” e que “a mentira perneia este governo”, do qual Selmo faz parte.
O parlamentar citou o artigo 37 da Constituição Federal, que trata dos princípios da administração pública, enfatizando os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Criticou a gestão municipal, destacando que o prefeito, ao planejar sua ida a Brasília em fevereiro, elevou as diárias para valores “estratosféricos” de R$ 1.100. Além disso, acusou o prefeito de ter nomeado sua esposa como secretária de governança, com um salário de aproximadamente R$ 6 mil, apesar de se declarar solteiro na sua documentação eleitoral. Diante disso, Evaldir questionou se essa conduta seria moralmente aceitável.
O vereador reforçou que não compactua com a mentira e ressaltou a necessidade de impessoalidade e eficiência na administração pública. Como exemplo de prioridades mal estabelecidas, mencionou o caso do munícipe João Estraich, da Malhada, que necessita de tubos de oxigênio e não recebe qualquer ajuda da Prefeitura. Ele questionou quantos tubos poderiam ser adquiridos com os valores gastos pelo prefeito em diárias.
Finalizando sua fala, Evaldir fez um apelo para que os administradores municipais deixem de lado “ladainhas” e se dediquem ao trabalho. Por fim, desafiou o vereador Selmo a apresentar o projeto de escola, comprometendo-se a mostrá-lo ao ex-prefeito Caio para verificar sua veracidade.
