DIA DA SAUDADE
Movimentação que começou durante a semana se intensificou na sexta-feira e tem o seu ápice neste sábado, 02
Rosibel Fagundes
As últimas semanas foram de muito trabalho nos cemitérios, com serviços de capina, roçada, limpeza, reforma, pintura e adequações necessárias para receber o público do Dia de Finados, que será oficialmente neste sábado, 02. A movimentação dos visitantes nos cemitérios de Passo do Sobrado e Vale Verde, que começou durante a semana se intensificou na sexta-feira e tem o seu ápice neste sábado, apesar de o domingo também receber bastante visitantes.
No cemitério da Associação Comunitária Nossa Senhora do Rosário, que fica a margem da ERS-405, em Passo do Sobrado, a limpeza do terreno, dos túmulos e de outros espaços já foi concluída. Assim, como a manutenção da pintura nos espaços onde se fez necessário como explica o presidente Elídio Dettenborn. “A manutenção destes serviços é realizada frequentemente, no entanto, para o Dia de Finados, quando o fluxo de visitantes aumenta, os trabalhos são intensificados. Foi realizado o serviço de limpeza geral, varrição, pintura entre outras. Somente para esta época foram investidos em torno de R$ 4 mil”, esclarece.
Como contribuição dos visitantes, uma taxa de R$ 10,00 está sendo cobrada desde sexta-feira, 01 e segue até o domingo. “Não cobramos mensalidade, e para manter em dia precisamos dessa contribuição. Por mês, com o serviço de corte de grama mensal, pagamento de água, luz e outras despesas os gastos giram em torno de R$ 500,00. O local é cercado, iluminado e tem sistema de câmeras e internet. A contribuição é normal, as pessoas sempre ajudam”, disse.
No cemitério de Passo da Mangueira, os serviços de capina e limpeza da vegetação são realizados pelo zelador Ireno Schimidt Lopes. Neste ano, assim como no anterior, não haverá cobrança de taxa de visitação. “Eu faço agora somente a limpeza da estrutura no geral, mantenho o chão limpo. A limpeza e lavagem das sepulturas o que era de costume, eu não faço mais, e também não cobro nada. As famílias estão responsáveis pela limpeza de túmulos de seus entes queridos”, destaca. Sobre a movimentação no local, ele afirma que antigamente muitos visitantes costumavam ir antes da data, mas desde que a taxa foi extinta, a maioria deixa para ir no dia de finados.
No Cemitério Anjos Janjoca, localizado em Capela do Cunha, que possui cerca de 800 sepulturas, e é um dos mais antigos e mais visitados no município, os trabalhos também foram concluídos nos últimos dias, como explica o zelador, Edemar Nascimento Ferraz. “Estamos nos preparando a semana toda para receber os visitantes. Aqui tem pessoas que vem antes da data, mas o movimento maior é na véspera e no dia”, afirma. Para facilitar a visita ao cemitério, foi implantado um sistema de placas de identificação com numeração em todas sepulturas, o que serve para ajudar os familiares na hora da visita, o que também modificou o sistema de cobrança de acesso ao cemitério neste período.
“Desde 2022 não é cobrado a taxa do visitante. Fizemos um cadastro de todas as sepulturas onde precisa ter um responsável por sepultura e ele se encarrega de pagar a taxa de manutenção do cemitério que é cobrado anual, o valor de R$ 30,00. Este cadastro também permite localizar determinada sepultura, basta o visitante informar o nome completo da pessoa que está sepultada”, esclarece.
Em Vale Verde, no cemitério Católico dos Mellos, localizado a margem da ERS-244, cerca de 20% da ornamentação já foi concluída, como afirma o zelador, Matias de Souza Pereira. “Muitas pessoas optaram por vir antes da data, então 20% das sepulturas já receberam flores. Algumas pessoas vieram antes para evitar o tumulto da véspera, e outras para não pagar a taxa de contribuição”, explica. Para contribuir com a manutenção da estrutura e limpeza, é cobrado desde sexta-feira, 01, e segue até domingo,03, o valor de R$ 10,00 por visitante.
Nos cemitérios da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Vale Verde, um deles localizado na ERS 244 e outro na área central, o trabalho também esteve intenso nos últimos dias, como explica o vice-presidente, Frederico Toillier. “Os cemitérios são bem tradicionais tem entre 80 e 90 anos de fundação, e estão bem limpos e bem cuidados ao longo de todo o ano. Nesta época, caprichamos um pouco mais devido a intensa movimentação”, destaca. Conforme ele, ambos os cemitérios são administrados pela Comunidade Evangélica, que conta com um zelador. “Automaticamente quem é membro da comunidade evangélica tem direito a usar nossos cemitérios. Temos um zelador que é pago pela própria comunidade evangélica. Não existe cobrança alguma dos visitantes”, finaliza.
Combate à dengue: Medidas são necessárias para evitar a formação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença
Na área da Saúde, a equipe de Controle de Vetores também reforça neste período as ações de combate à Dengue. Em todos os cemitérios a orientação segue a mesma, para que evitem a formação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Uma das orientações é que utilizem vasos ou floreiras perfurados para permitir o escoamento da água. Além disso, é preciso remover pratos e embalagens de celofane ou plástico para não ter o acúmulo. Isso é fundamental para evitar os criadouros.
Outra dica, é com relação a escolha das flores. As naturais plantadas em vasos com terra são mais adequadas que os itens de plástico que podem guardar água em virtude dos formatos. Além disso, todo resíduo e material levado aos cemitérios (latas, copos plásticos, garrafas, embalagens, pratinhos e outros recipientes plásticos) devem ser recolhidos e descartados adequadamente.
