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Rosibel Fagundes
A Câmara de Vereadores de Passo do Sobrado instalou, na sessão da última segunda-feira, 30, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a conduta da vereadora Juliana da Silveira (PDT), também professora da rede municipal. A denúncia anônima foi apresentada ao Poder Executivo que encaminhou o pedido e o mesmo foi assinado pelos vereadores Fabiane Gassen (PP), Loreno Romário de Carvalho (PP), Mateus Santos de Freitas (PL) e Selmo Baierle Fagundes (Republicanos). O requerimento foi aceito pelo presidente da Casa, Fábio Roberto Baierle (PP).
A denúncia, afirma que Juliana foi vista dançando em um baile enquanto estava afastada por recomendação médica. Segundo o denunciante, “a mesma foi vista dançando em um baile de CTG realizando esforço físico intenso, o que contradiz completamente as restrições informadas no atestado”. O documento acrescenta que há um vídeo da participação da vereadora no evento, “mostrando que ela está bem de saúde”.
Na tribuna, Juliana disse ter recebido a denúncia com tristeza, mas afirmou estar tranquila. “Hoje, com muito respeito e muita tristeza, venho a esta tribuna talvez até mais fortalecida, porque quando a gente não deve, a gente não teme. Recebi o memorando logo após meu pai sofrer um AVC. Quando li aquele documento encaminhando uma denúncia contra mim, fiquei me perguntando qual era o verdadeiro objetivo daquilo.”
A vereadora questionou o momento em que a denúncia surgiu e ligou o episódio à sua atuação parlamentar. Segundo ela, a CPI foi aberta um dia após ter feito um pronunciamento sobre o transporte escolar de alunas da escola de Passo da Mangueira e logo após uma discussão com o prefeito Edgar Thiesen (PP), na sala de reuniões da Câmara.
“Quero acreditar que isso não tem relação com a situação do transporte escolar dessas alunas em Passo da Mangueira. Quero também acreditar que não tem nada a ver com a denúncia que apresentei ao Ministério Público, com meu nome, endereço de e-mail e em nome dos meus colegas de bancada, sobre um fato ocorrido no início deste ano nesta Casa. Mas, se tiver relação, responderei à sindicância”, declarou.
Juliana explicou ainda que o afastamento foi recomendado por um cardiologista, mas que continuou trabalhando normalmente em outras disciplinas. “O cardiologista me recomendou ficar afastada de atividades físicas na escola que sou professora, por um período até que meus exames cardíacos fossem concluídos. Apresentei uma alteração no coração, mas eu não parei de trabalhar. A escola entendeu a situação e fez a realocação de professores. Uma professora da área de educação física assumiu as aulas que eu dava e eu estou dando aulas de educação artística e ensino religioso, que não requerem esforço físico. Então não teve dano erário nenhum, nem abusei de atestados.”
A vereadora também reforçou seu compromisso com a educação. “Os pais de alunos me conhecem e sabem do meu compromisso e respeito dentro da sala de aula. O afastamento foi por orientação médica.”
A CPI tem prazo de 90 dias para conclusão dos trabalhos, podendo ser prorrogada por igual período.