Bom dia amigos leitores
* Queixa de leitor
Leitor pergunta se continuo a comentar as peripécias de meu time do coração… Assim como de flautear os tropeços do coirmão…
Quem tem me acompanhado nas colunas on line sabe que não! Não muito!
Há algum tempo o futebol já perdeu o encanto para mim.
Nunca fui um grande apreciador, mas já tive momentos em que era mais aplicado ao esporte da “gorduchinha”.
O pífio desempenho do Colorado acabou por me levar, de volta, à letargia que sempre tive com relação a esse esporte…
Nos últimos tempos a alegria do torcedor Colorado passou a ser os reveses do arquirrival; só isso! Então, por mais que se goste de flautear os tricolores, não há como resistir ao choque de realidade que nosso time do coração nos impõe.
Ainda participo de grupos nas redes sociais onde as discussões futebolísticas são acaloradas e muitas vezes movidas pela paixão. Mas sou quase um assistente dos eventos, não tendo motivação para ser um componente mais participativo… Espero que seja um fenômeno passageiro!
* Futebol virou negócio
Isso é sabido!
Jogadores não têm mais identificação clubística, diretorias priorizam o financeiro ao esportivo, interesses econômicos estão acima de quaisquer outros interesses ligados ao esporte.
A circulação de riqueza no meio futebolístico é algo astronômico. E como toda cadeia produtiva nesse esporte se torna dependente dessa riqueza, é obvio que ela estará acima de tudo e de todos. O desempenho de uma equipe parece ser relegada a um nível de somenor importância.
O pior é que isso se tornou um círculo vicioso que, ao menos na minha humilde leitura dos fatos, não terá como se reverter.
* A suspeição só aumenta
A proliferação desses institutos ou programas de apostas que abarrotam a televisão e as redes sociais em dias de jogo, apenas contribui para aumentar esse quadro de descrédito com que eu vejo o futebol hoje em dia, até por que eles contribuíram para aumentar o interesse financeiro e a circulação de riqueza ligada ao futebol.
Até certo tempo, poderia se apostar na vitória de uma ou outra equipe, ou no empate entre elas. Depois, passou-se a apostar em quem faria um golo… E agora, pode-se apostar em qualquer coisa que possa ocorrer dentro de um campo de futebol, qualquer coisa mesmo. Com isso, golos perdidos, pênaltis mal batidos, faltas cometidas, cartões amarelos ou expulsões, a marcação (ou não) de faltas ou impedimentos, a anulação de golos, o tempo em que isso ocorre, tudo, mas tudo mesmo, passou a ser suspeito. E o VAR que deveria auxiliar, passou a ser elemento principal (apesar de às vezes termos nítida impressão de que as decisões da arbitragem contrariam o que foi mostrado pelo VAR).
Com relação a esses sistemas de aposta e a riqueza por eles gerada, pode anotar aí amigo leitor: conhecemos apenas a ponta do iceberg. Com plena certeza posso afirmar que não temos a menor ideia dos interesses que estão por trás de uma simples partida de futebol.
* E a torcida fica como?
O torcedor é, na sua grande maioria, movido a paixão.
Assim, ou ele (torcedor) não se importa com o que ocorre para além da disputa de um jogo, torneio ou campeonato, ou ele vai se desencantar.
Ora, esse desencanto será ainda maior se seu time do coração apresentar um desempenho muito abaixo das expectativas. Acho que esse foi meu caso, daí o desalento ou derreamento com esse esporte.
Não assisto mais jogo do Colorado na televisão. Quando é possível, escuto no rádio. Isso se não tenho nada mais (e nem falo nada mais importante) para fazer.
* E o Colorado, hein?
O Inter continua sendo o Inter de sempre: ressuscitando os mortos, se arrastando, jogando de mal-a-pior como sempre e perdendo como sempre, enganando quando ganha, entregando jogo na finaleira, contratando atletas caríssimos que não correspondem, pondo a culpa do mau desempenho nos técnicos, e sem ganhar nenhum título (e nem falo em título substancioso) há um bom tempo.
Agora substituíram o gerente de esportes (Magrão por D’Alessandro) como se isso fosse resolver… Já substituíram o treinador…
Não quero ser (muito) pessimista, mas estamos indo em direção a uma barafunda (se é que já não estamos nela) que deverá ser difícil de ser superada.
Nosso título este ano será ficar na Série A. Assim, se conseguirmos, e somente assim, poderemos aspirar a um 2025 um pouco melhor. Não será tarefa fácil. Haja coração!!!
Já os tricolores, bem, têm sido nossa alegria.
Até o super-astro, seu “ídelo” eterno Renato Mimimi, padece diante de seus arroubos de suprema sabedoria… A arrogância cobra seu preço…
Agora só resta à dupla GRENAL lutar para não fazer fiasco maior do que está fazendo.
Mas a coisa está tão complicada, que parece que o BANRISUL vai abrir uma linha de crédito somente para o torcedor da dupla: Crédito Conseguinada…. Ahahahahahahaha. Vamos rir que a coisa é feia, ahahahahahahah
Bom fim de semana e até à próxima, se Deus quiser.
