domingo, abril 20, 2025
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Dep. Heitor Schuch destaca preocupações e demandas durante o recesso parlamentar

O deputado federal Heitor Schuch (PSB-RS) aproveitou o período de recesso parlamentar para intensificar a presença junto aos municípios, prefeitos, sindicatos e câmaras municipais do Rio Grande do Sul. A agenda tem como objetivo se inteirar das necessidades mais urgentes das comunidades locais e buscar soluções para os desafios enfrentados por elas.

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Em entrevista, Schuch revelou que a situação climática no estado é uma das principais preocupações, especialmente em função da chuva irregular que já levou alguns municípios a decretarem estado de emergência. “Quando parou de chover, ficou mais preocupante. Isso afeta a todos. As prefeituras acabam precisando levar água para a colônia, aumentando as despesas. Em Passo do Sobrado, a situação parece um pouco menos grave, mas os reflexos da seca já começam a aparecer”, relatou o deputado.

Apesar das dificuldades, Schuch destacou alguns pontos positivos relacionados à agricultura: “Felizmente, o fumo veio mais cedo e o milho do cedo também parece estar salvo, em sua maioria. Isso traz um alívio econômico e mais recursos para os cofres públicos municipais, o que já é um alento diante de outras safras mais prejudicadas.”

Saúde, infraestrutura e orçamento: desafios para 2025

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Schuch ressaltou que a saúde é uma das áreas que mais demanda atenção dos municípios. Ele criticou o congelamento da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), que obriga as prefeituras a arcarem com despesas muito acima do estipulado por lei. “Recebemos muitos pedidos de emendas parlamentares para custeio da saúde, reforma de postos, compra de equipamentos e veículos. Além disso, há demandas por infraestrutura, como pavimentação e asfaltamento. O problema é que, com o orçamento ainda pendente de aprovação, fica difícil atender a todas essas necessidades”, explicou.

O deputado criticou a demora na aprovação do orçamento de 2025 pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. Segundo ele, a não votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) prejudica a reconstrução de obras essenciais, como pontes e rodovias atingidas pelas calamidades do ano passado no estado. “A expectativa é que, com o retorno das atividades em fevereiro, possamos avançar nisso.”

Ajuste fiscal e cortes: críticas à política econômica

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Schuch também comentou sobre os desafios enfrentados no Congresso para ajustar as contas públicas. Ele mencionou tentativas frustradas de aumentar a contribuição de quem recebe salários acima de R$ 50 mil por mês e de reduzir renúncias fiscais de grandes empresas, como Azul, Latam e JBS. Por outro lado, criticou o corte de R$ 10 no reajuste do salário mínimo, aprovado pela maioria dos deputados e senadores. “É uma vergonha. Um país como o nosso tirar 10 reais de aposentados, viúvas e pessoas autistas para salvar as contas do Brasil não vai resolver nada”, lamentou.

Para 2025, Schuch prevê dificuldades na alocação de recursos, especialmente nas áreas da saúde e assistência social. “Com um orçamento de mais de 6 trilhões de reais, ainda veremos faltar dinheiro para as necessidades mais básicas da população. Essa é a triste realidade que enfrentamos”, concluiu.

Conexão com as bases

Ao encerrar, o deputado reafirmou seu compromisso com os municípios gaúchos. “Ouvir as demandas das comunidades e buscar soluções no Congresso é a essência do meu trabalho. Apesar das dificuldades, seguimos na luta por mais recursos e melhores condições para os municípios”, finalizou.

Essa agenda no recesso mostra como o parlamentar tem buscado articular ações e projetos que atendam às reais necessidades da população, mesmo em um cenário de desafios econômicos e climáticos.

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