sexta-feira, fevereiro 14, 2025
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HMPV: Secretaria de Saúde de Santa Cruz identifica dois primeiros casos

Entenda o que é o vírus respiratório que tem causado infecções, especialmente entre crianças na China

A Secretaria Municipal de Saúde de Santa Cruz do Sul divulgou na tarde da última quinta-feira, 16, que foram identificados os dois primeiros casos confirmados de Metapneumovírus Humano (HMPV) no município. Os dois pacientes, um de 1 mês e o outro de 8 meses, são familiares, sendo um deles residente no exterior, e está de férias com a família no Brasil. Ambos apresentam quadro clínico estável, encontram-se em isolamento e um deles já recebeu alta hospitalar.

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De acordo com o titular da pasta de saúde, Rodrigo Rabuske, os pacientes acessaram os serviços na rede privada, e os exames que confirmaram o diagnóstico positivo para HMPV foram encaminhados pela Vigilância Epidemiológica do município e analisados pelo Laboratório Central do Rio Grande do Sul (LACEN). Os resultados foram comunicados à Vigilância Epidemiológica nesta quinta-feira, 16, e todas as medidas de controle e monitoramento foram devidamente adotadas pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde.

A Secretaria Municipal de Saúde reforça que está monitorando a situação e que o HMPV não apresenta risco significativo à saúde pública no momento. Para mais informações, entre em contato com a Vigilância Epidemiológica ou procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima.

O que é o Metapneumovírus Humano?

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O HMPV é um vírus respiratório identificado pela primeira vez em 2001 e registrado no Brasil desde 2004. Ele pertence à família Pneumoviridae, sendo conhecido por causar infecções respiratórias semelhantes às do vírus sincicial respiratório (VSR). Geralmente, acomete crianças, idosos e pessoas com comorbidades, mas também pode afetar indivíduos saudáveis.

Embora o HMPV possa causar sintomas leves na maioria dos casos, como febre, coriza, tosse e desconforto respiratório, eventualmente, ele pode levar a quadros mais graves, como pneumonia, especialmente em pacientes vulneráveis.

Quais os sintomas do HMPV?

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Os sintomas mais comuns incluem tosse, febre, congestão nasal e dificuldade para respirar. Quando o quadro piora, ele pode levar a doenças mais graves, como bronquiolite ou pneumonia. As pessoas mais vulneráveis a esses problemas respiratórios são: crianças pequenas; idosos e indivíduos com sistema imunológico enfraquecido.

Existe algum teste capaz de identificar a presença do HMPV?

O exame do tipo PCR é classificado pela OMS como a maneira mais confiável de diagnosticar o hMPV, fornecendo resultados precisos em poucas horas. No entanto, os médicos podem não sugerir a testagem para pessoas com sintomas de resfriado ou gripe, já que não existe tratamento específico para a infecção por hMPV e já que, na maioria dos casos, a doença se manifesta de forma leve.

Como é o tratamento?

Não há vacinas ou tratamentos antivirais aprovados para tratar o vírus. Não há um remédio específico para curá-lo, mas sim cuidados para ajudar o corpo a se recuperar.

Medidas Preventivas

As medidas de prevenção são as mesmas que valem para outros vírus respiratórios. A Secretaria de Saúde recomenda, sobretudo em pessoas sintomáticas:

– Higienizar as mãos regularmente com água e sabão ou álcool em gel 70%;

– Evitar aglomerações e manter ambientes bem ventilados;

– Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, utilizando um lenço descartável ou o braço;

– Não compartilhar objetos pessoais, como copos, talheres e toalhas;

– Manter os esquemas vacinais em dia, mesmo que ainda não exista vacina específica para o HMPV;

– Procurar atendimento médico em caso de sintomas respiratórios persistentes ou agravamento do quadro.

Ministério da Saúde acompanha atentamente o surto de HMPV na China

Na semana passada, o Ministério da Saúde informou que acompanha “atentamente” o surto de metapneumovírus humano na China. Segundo a pasta, o vírus responde por uma série de infecções respiratórias identificadas no país, sobretudo entre crianças.

“Até o momento, não há alerta internacional emitido pela Organização Mundial da Saúde, mas a vigilância epidemiológica brasileira está em constante comunicação com autoridades sanitárias da OMS e de vários países, incluindo a China, para monitorar a situação e trocar informações relevantes”, informou o ministério.

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