domingo, março 16, 2025
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Volta às aulas – Breno Pires

Esta entrada é parte da 14 do 34 na série Edição 08 de Fevereiro de 2025

Bom dia amigos leitores

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* O ciclo se repete

Dando continuidade à ciranda da vida, mais um ano letivo se inicia. Gurizada ávida (pero más no mucho) para encontrar os colegas, equipes diretivas e funcionários organizando as escolas para receber alunos e professores, e professores voltando com aquela velha e boa sensação de “puxa, essas férias passaram voando e eu tenho a impressão de que estou voltando mais cansado do que quando saí…”. Ah, e a mantenedora, no intuito de descobrir a roda, apresentando mirabolâncias administrativas e pedagógicas que, ao fim e ao cabo, se traduzem em “mais do mesmo de há muito e sempre”. É ou não é assim amigo leitor? Colegas professores, me corrijam…

* Recepção aos professores

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Antes da chegada dos alunos as equipes diretivas escolares preparam a chegada dos professores. Reuniões de acolhimento, de planejamento e confraternização, flexibilização dos horários nos primeiros dias, um lanche mais elaborado, discussão sobre expectativas e necessidades da escola para o ano vindouro, tudo deve ser discutido nesses reuniões iniciais, daí a importância de serem bem planejadas, pois caso não sejam, as mesmas passam a ser apenas “reuniões de cumprimento obrigatório de horário” e isso contraria os mais elementares princípios da boa gestão.

* Tem quem goste, tem quem não goste

Por falar em reuniões iniciais de professores, e eu participei e organizai muitas delas ao longo da vida, tem um ponto que eu penso ser interessante destacar, que é o tipo de reunião que é organizada para receber os professores: reunião de acolhimento sócio-afetivo, reunião de trabalho emocional, reunião técnica de formação pedagógica, reunião de planejamento, todas elas, nenhuma delas…

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Já participei de reuniões iniciais puramente técnicas, onde, desde os primeiros momentos, e a partir das primeiras falas da mantenedora e das equipes diretivas, já se iniciava os procedimentos de estudos e planejamento de assuntos pertinentes ao ano a ser trabalhado. Quando eram reuniões bem planejadas, o trabalho era bastante produtivo e o espírito de profissionalismo era destacado e mobilizado; quando não eram (bem planejadas) o esforço dos professores soava como perda de tempo. Particularmente eu gostava muito dessas reuniões, me sentia muito à vontade.

* Reuniões sócio-afetivas-emocionais

Outro tipo de reuniões iniciais onde os organizadores geralmente contratam profissionais para prepararem a recepção aos professores através de técnicas e atividades de acolhimento, integração, descontração e confraternização.

Nessas reuniões ditas “motivacionais”, assim, entre aspas, são promovidas brincadeiras, danças, trocas emotivas e emocionais entre os participantes, com o objetivo de, através da descontração, mobilizar os profissionais para o árduo ano que se apresenta.

Particularmente, eu não gosto muito desse tipo de iniciação profissional, pois sei que minha personalidade é mais tecnicista do que emocional. Porém, e sempre há poréns, isso não quer dizer que essa abordagem não seja importante, pelo contrário.

Se muitos como eu não gostam, se sentem constrangidos e até intimidados por essas técnicas de trabalho, muitos outros profissionais gostam, se empenham em participar e, é óbvio, para esses tal metodologia (de trabalho) é bastante importante.

Ah, e o fato de eu não gostar de trabalhar dessa maneira não significa que eu não participe, mesmo que meio a contragosto, das atividades, pois se fosse assim, eu não estaria sendo profissional e nem comprometido com o meu trabalho e com meus colegas, certo amigo leitor?

* Recepção aos alunos

Os primeiros dias do ano letivo, já com a volta dos infantes, mas não só desses, pois muitos adultos voltam também às carteiras escolares, são também de recepção e acolhimento.

São realizadas, no âmbito escolar, atividades de confraternização e recreação; as direções escolares apresentam seu planejamento para o ano que se inicia, os professores idem, os alunos externam suas expectativas, e todos os discursos são afinados no sentido de se determinar um “norte comum” que atente para as necessidades de todos os envolvidos no processo escolar de ensino-aprendizagem. Em muitas escolas onde o processo de gestão é mais desenvolvido, os pais são chamados à escola também, para receberem o planejamento que já fora passado aos alunos, e também têm que participar da concepção desse “norte comum” pela escola.

* Então é assim

Desejo a todos colegas professores muita força para enfrentar o ano que se apresenta, muita determinação para manterem-se fiéis à sua profissão e muita fé para não esmorecerem diante das dificuldades que se apresentarão; e que tenham consciência da minha esperança de que seu trabalho seja um diferencial no processo de melhora da qualidade da educação brasileira, pois eu já estou quase um descrente.

Força no músculo meus queridos, que a pegada vai ser forte e bom trabalho a todos.

* Já ia esquecendo

E amanhã tem GRENAL. Independentemente do resultado, a flauta vai pegar. E não será pouca.

Bom fim de semana e até à próxima, se Deus quiser.

PS. Que calorão, né? Parece verão, ahahahahahahah

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