domingo, novembro 3, 2024
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O direito de ir e vir

 

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Artigos de Opinião

2º lugar – O direito de ir e vir

Aluna Helena Muller Toiller,

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professora orientadora Leila – 3º Ano escola Curupaiti

 

O direito de ir e vir

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Moro na cidade de Vale Verde desde que nasci. Meus pais se conheceram aqui e, depois de um tempo juntos, formaram uma família

Sou cadeirante, portadora de Mielomeningocele, deficiência essa que faz com que eu tenha que usar cadeira de rodas e muletas para me locomover. Na Constituição Brasileira está escrito que todos nós temos o direito de ir e vir, mas isso se torna meio complicado para mim, pois muitas vezes eu saio e acabo indo em lugares sem acessibilidade.

A meu ver, minha cidade precisa de rampas, não somente para cadeirantes, mas também para idosos, senhoras gestantes e pessoas com outras dificuldades de mobilidade. Ao andar pela cidade, observamos que as calçadas deveriam ser um pouco mais largas, planas e livres. As pessoas não deveriam plantar árvores em calçadas, nem largar materiais de construção ou fazê-las extensões de bares ou de seus pátios. Isso não favorece o uso, principalmente em hora de “pico” que é quando se corre o risco de sermos atropelados. O comércio em geral também deveria ter rampas e banheiros adaptados. Penso que essa história do direito de ir e vir não é muito fácil para mim e outras pessoas com dificuldade de locomoção. As pessoas deveriam se colocar no nosso lugar e pensar que quando ficarem velhas talvez precise de uma calçada larga, plana e bonita para caminhar sem medo de sofrer um acidente. Calçadas onde possamos usar cadeiras, muletas ou simplesmente andar mais devagar é algo muito urgente em Vale Verde.

 

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