quinta-feira, fevereiro 13, 2025
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Hortifrutigranjeiros

De acordo com a Emater, o baixo volume de chuva ainda não afeta a cultura de hortifrutigranjeiros na região, que em sua maioria são cultivados em estufas e contam com sistema de irrigação. As foliosas como alface e o tempero verde, e também o tomate e o pimentão, não tem cultivo a campo, desta forma não terão a qualidade comprometida”, afirma o extensionista rural, Vivairo Zago, da Emater/RS-Ascar.

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A preocupação é com o repolho, os brócolis e a couve-flor, que mesmo com sistema de irrigação, são plantas que poderão ter baixo crescimento. “Devido as altas temperaturas, tem horas do dia que essas plantas não conseguem bombear a água suficiente e ocorre o murchamento e queimadura da planta. São espécie adaptadas ao clima mais ameno”, esclarece.

Zago destaca que o aumento das temperaturas é especialmente prejudicial para a produção do morango. “O calor excessivo compromete a produção do morango, que é muito sensível a essas condições climáticas. Neste período as plantas baixam um pouco a produção”, afirma.

Sobre as melancias, ele afirma que a safra atual plantada no cedo, em municípios como Rio Pardo, General Câmara entre outros, está excelente. Contudo, a safra mais no tarde, que é cultivada em Encruzilhada do Sul, poderá ter problemas na produtividade por causa da seca.

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“Mais da metade da área plantada não é irrigada e se persistir essa falta de chuva teremos problemas, principalmente na melancia de Encruzilhada do Sul, município que tem em torno de mil hectares plantada. Ela é mais tardia um pouco e está agora na fase de formação de fruto, precisa de água”

Numa avaliação geral, ele afirma que o abastecimento por enquanto está dentro da normalidade, e que muitos dos produtos que abastecem a região vem da Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS). “Por enquanto não há previsão de que possam faltar. Porém, se a falta de chuva persistir haverá problemas no plantio de algumas culturas desta época”, finaliza.

 

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Municípios de Arvorezinha, Santa Margarida do Sul e Manoel Viana oficializaram situação crítica por causa da falta de chuva

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou que, até a tarde da última quarta-feira,15, três municípios haviam registrado situação de emergência por conta da estiagem, nos primeiros dias de 2025. São eles: Arvorezinha, Santa Margarida do Sul e Manoel Viana.

O primeiro registro foi no dia 07 de janeiro, do município de Arvorezinha, no Vale do Taquari. Na segunda-feira,13, foi a vez de Santa Margarida do Sul, na Região Central e, na quarta-feira,15, Manoel Viana, na Fronteira Oeste. Os decretos municipais foram registrados no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID), plataforma do Governo Federal que reúne e organiza os processos de gerenciamento de riscos.

As três prefeituras fizeram relatos sobre perdas na economia em razão da estiagem que afeta o Estado. Em Arvorezinha, a estiagem compromete a produção agrícola e o abastecimento de água. Em Santa Margarida do Sul, a situação hídrica compromete o fornecimento de água potável em muitas comunidades e além das perdas significativas na produção agrícola, especialmente nas culturas de soja, milho e arroz e a pecuária, que ultrapassam os R$ 120, 5 milhões. E em Manoel Viana, a estiagem afetou as lavouras em fase de germinação, desenvolvimento vegetativo e desenvolvimento reprodutivo (soja), além de afetar o fornecimento de água potável para consumo humano e animal. Até o momento, os pedidos dos três municípios foram os únicos registrados no S2ID.

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