O dólar abriu na sexta-feira (24) cotado a R$ 5,92, marcando a quarta queda consecutiva. No último fechamento, a moeda norte-americana recuou 0,34%, atingindo o menor patamar desde 27 de novembro, quando encerrou o dia em R$ 5,91.
Essa trajetória de queda no câmbio está diretamente ligada a fatores externos, especialmente à política econômica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As expectativas globais em torno de possíveis medidas tarifárias têm desempenhado papel crucial na movimentação do mercado.
Um dos fatores que pressionaram o dólar para baixo foi o clima de espera sobre as novas tarifas que Trump ameaça impor a importações. O impacto foi ampliado pelas declarações do presidente norte-americano no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Durante o evento, Trump reafirmou sua intenção de reduzir impostos para empresas que fabricam nos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que prometeu tributar companhias que produzem fora do país.
Esses anúncios trouxeram volatilidade ao mercado cambial, levando a moeda norte-americana a atingir a mínima de R$ 5,87 durante a semana. A perspectiva de mudanças econômicas significativas nos EUA reflete diretamente na dinâmica global, afetando países como o Brasil.
Analistas apontam que o cenário ainda é incerto e que a trajetória do dólar dependerá do desdobramento das políticas tarifárias e fiscais nos Estados Unidos, além de outros fatores externos, como o desempenho da economia global.
Enquanto isso, investidores seguem atentos às próximas movimentações no mercado financeiro, avaliando como as decisões de Trump podem impactar a economia brasileira e o câmbio nos próximos dias.