Bom dia amigos leitores
Depois de umas necessárias férias estou de volta para dividir com os amigos leitores minhas honestas impressões sobre os mais variados assuntos da miríade de acontecimentos das relações humanas em nosso mundo contemporâneo, certo? Bora para mais um ano?
* Bicicleta
Estamos no verão e uma das coisas que mais combina com esse período é a prática de esportes ao ar livre. Dentre esses, o uso da bicicleta é um dos destaques.
Recebo de um amigo ciclista interessante conteúdo sobre uma pesquisa de nível mundial (foram pesquisados 30 países) feita sobre o uso da bicicleta, seja como prática esportiva, meio de transporte, alternativa curativa para os male do corpo e da mente ou apenas forma de lazer. Divido com o amigo leitor algumas das conclusões e impressões.
A primeira constatação que nos surge é a de que quatro em cada dez brasileiros não sabem andar de bicicleta. Isso mesmo amigo leitor: 40% dos brasileiros não sabem andar de bicicleta!
A princípio esta estatística (sempre elas) me deixa meio desconfiado, afinal, como podem existir tantas pessoas que não sabem andar de bike? Parece fake… Mas basta uma pequena reflexão para ver que tais números não parecem tão descabidos assim. Eu mesmo tenho dois sobrinhos que se tornaram adultos sem saber andar de bicicleta (e eu nem sabia que isso era possível, ahahahahahah).
Respondendo à pergunta “você tem bicicleta?”, apenas 26% dos brasileiros responderam afirmativamente. É um dos piores índices do mundo, estando à frente apenas da Arábia Saudita (23%) e África do Sul (20%). Eu tenho duas, já tive quatro, então estou acima da média, ahahahahah.
Considerando o uso da bicicleta para exercícios físicos, a média global é de 28%; o Brasil está em última colocação, com um índice de apenas 17%!
A Polônia é um dos países que lidera quase todos os índices no uso da bicicleta, seguida de perto por outros países europeus.
O estudo ainda mapeou que para distâncias curtas, de até dois quilômetros, 39% dos brasileiros responderam preferir ir caminhando, 20% usam o próprio automóvel, 14% vão de transporte público e somente 10% utilizam a bicicleta. Isso para apenas dois quilômetros!
São índices que, se mostram que no Brasil a prática do ciclismo ainda não é uma atividade sedimentada, deixando muito a desejar, ainda mais se considerarmos os benefícios em termos de saúde e financeiros que vêm com a atividade, a mesma tem enorme potencial de crescimento.
Mais! Penso até que o uso da bicicleta poderia ser incluída como um dos elementos a serem priorizados/privilegiados nas políticas públicas, afinal, como eu disse acima, não são poucos os benefícios advindos agregados ao “andar de bicicleta” regularmente, certo?
A matéria pode ser conferida em http://bit.ly/30QpXSO.
* Por falar em transportes… ou sobre os pedágios…
Após algumas viagens nos últimos tempos, e passando por rodovias pedagiadas, estou chegando a uma conclusão: as concessionárias de pedágio querem no induzir, para não dizer obrigar, a adotar o pagamento automático dos pedágios.
Digo isso sim, por que tenho observado uma disposição nas praças de pedágio em deixar uma ou duas cancelas apenas para “pagamento manual”, aquele em que o usuário paga com dinheiro, enquanto a maioria é destinada para “pagamento automático”, isto é, aquele em que o usuário tem um dispositivo eletrônico no veículo e passa “direto” na cancela, sendo o valor do pedágio debitado no cartão de crédito.
Fica fácil então constatar que nas cancelas de pagamento manual, a minoria, formam-se enormes e demoradas filas, enquanto que nas de pagamento automático, a maioria, por serem rápidas, não há fila nenhuma. O recado é esse: deixe de usar dinheiro, pois não vale à pena pela demora, e passe a adquirir os “tags” de pagamento eletrônico. Com isso, claro, eles economizarão com o pagamento de funcionários, não precisarão lidar com dinheiro em espécie nas cabines, diminuindo as perdas com roubos e assaltos, e dificultarão as “fugas”, quando os motoristas passam na cancela sem fazer o pagamento. Estão nos induzindo sim, para não dizer “obrigando”!
A implantação de praças de pedágio com pagamento a posteriori, sem a presença de pessoas nem cancelas, como algumas que já existem na região serrana do Rio Grande, aquelas que o pedágio tem que ser pago em outros locais que não na praça e em determinado prazo, mostra essa disposição.
O amigo leitor já constatou essa minha impressão também?
* Viagem de férias
Como eu disse no parágrafo que introduz a coluna de hoje, durante quinze dias estive em viagem de férias. Foi uma viagem de motocicleta, acompanhado do amigo valeverdense Chico Bisneto, pela Argentina e pelo Chile, num total de 7.180 km, transpassando a Cordilheira dos Andes em dois sentidos.
A partir da coluna de semana quem vem passarei a dividir com os amigos leitores um pouco daquilo que vivi, com o que convivi, o que vi e o que aprendi nesta que foi, sem dúvida, uma das maiores aventuras da minha vida.
Como dizia o cidadão das comidinhas: voltaremos!
* Voltando à vida real…
Agora que voltei preciso me inteirar dos acontecimentos do mundo real, afinal, foram quinze dias longe da televisão e dos rádios, vendo esporadicamente notícias nas tvs argentinas ou chilenas. Preciso saber quem ganhou o carnaval do Rio de Janeiro, quem ganhou o superbowl nos Estados Unidos, quem ganhou o BBB (ops, não terminou, kkk), como ficaram nossas cidades sem minha ilustre presença, ahahahahah.
Bom fim de semana, e até à próxima, se Deus quiser.
PS: amanhã tem GRENAL. Clássico é clássico e vice-versa, ahahahahah. E a flauta vai pegar, ahahahahahah.