sexta-feira, abril 18, 2025
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Abril marca início da temporada de circulação do VSR, vírus que causa bronquiolite em crianças

Bebês prematuros, com displasia broncopulmonar ou doença cardíaca congênita são os mais vulneráveis

Em abril tem início na região Sul do Brasil o período de maior circulação do vírus sincicial respiratório, o VSR, que é a causa de 80% das bronquiolites e 60% das pneumonias em crianças menores de dois anos, conforme dados da Sociedade Brasileira de Pediatria. A temporada de maior disseminação se estende até agosto e acende um alerta para pais, cuidadores e profissionais de saúde. Entre os mais vulneráveis estão os prematuros, com displasia broncopulmonar ou doença cardíaca congênita.

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A bronquiolite é uma doença que afeta os bronquíolos, pequenas vias aéreas dos pulmões, causando inflamação e acúmulo de muco. Isso dificulta a respiração, principalmente em bebês e crianças pequenas, que têm as vias respiratórias mais estreitas e sensíveis.

Os principais sintomas incluem tosse e um chiado que não para, respiração muito rápida, febre, narinas dilatadas, peito afundado ao respirar e cor azulada ao redor da boca e das unhas.3,4 A doença pode levar a uma condição clínica conhecida como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e é considerada como uma das principais causas de morte de bebês durante o primeiro ano de vida.

Para a pediatra e infectologista Ana Paula Burian (CRM-ES 6247), o risco maior se apresenta especialmente para quem nasce fora da época de imunização. “É mais fácil o profissional de saúde estar mais alerta em relação aos cuidados e na prevenção do VSR quando falamos de bebês prematuros nascidos durante o período de maior circulação do vírus. Esses bebês costumam passar os primeiros meses de vida internados e a imunização acaba entrando no protocolo de cuidados neonatais”, pontua.

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Já crianças prematuras que nascem entre setembro e fevereiro, na baixa temporada do vírus na região, podem estar mais vulneráveis. “Muitas vezes faltam aos cuidadores a devida informação sobre o protocolo. Os pais devem estar cientes da necessidade de imunizar essas crianças, e os pediatras precisam buscar ativamente os bebês aptos a receber o imunizante. A proteção deve ser mantida até um ano, no caso de bebês elegíveis até esta idade, e até dois anos, no caso de bebês com displasia broncopulmonar ou doença cardíaca congênita”, reforça a médica.

Embora existam imunizantes direcionados aos bebês mais vulneráveis, os médicos especialistas reforçam uma série de orientações que também se aplicam a bebês nascidos a termo. São recomendados cuidados básicos de higiene para prevenir o contágio, como lavar as mãos antes de tocar no bebê e limpar regularmente objetos como mamadeiras e brinquedos. É importante ainda manter a criança afastada de aglomerações e pessoas com sintomas de resfriado ou gripe, assim como evitar qualquer exposição a ambientes muito poluídos e à fumaça de cigarro, que podem irritar as vias respiratórias e facilitar a infecção.

Sobre a campanha

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Em 2025, a AstraZeneca lança uma nova campanha para reforçar a importância da conscientização sobre os perigos do Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Responsável por 80% das bronquiolites e 60% das pneumonias em crianças com até dois anos de idade, o VSR pode ser ainda mais grave para bebês prematuros, com displasia broncopulmonar ou doença cardíaca congênita. Com o mote “Com a bronquiolite não se brinca”, a campanha contempla conteúdos nos canais proprietários da biofarmacêutica e, ainda, um site com informações e orientações destinadas aos cuidadores destes bebês, além de conteúdos exclusivos à classe médica. 

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