terça-feira, janeiro 14, 2025
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Posse do novo bispo da Diocese será no dia 29 de setembro

Monsenhor Itacir Brassiani será o sucessor de Dom Aloísio Alberto Dilli

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Rosibel Fagundes

O novo bispo da Diocese de Santa Cruz do Sul, o Monsenhor Itacir Brassiani, 64 anos, tomará posse no dia 29 de setembro. Na solenidade que acontecerá às 15h, na Catedral São João Batista, em Santa Cruz do Sul, também será realizada a sua Ordenação Episcopal.  Ele será o sucessor de Dom Aloísio Alberto Dilli, que completou 76 anos, no último dia 21, e que foi nomeado recentemente, pelo Papa Francisco como Administrador Apostólico Diocesano. Após a posse do novo bispo, Dom Dilli passará a ser bispo emérito da diocese.

Padre Itacir, é atual Superior Provincial para a América Latina dos Missionários da Sagrada Família, em Passo Fundo. A celebração de posse canônica e de boas-vindas ao novo pastor da diocese, deverá reunir autoridades, convidados, imprensa e fiéis de várias cidades da diocese e de lugares onde o novo bispo atuou.

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Na última quarta-feira, 26, Brassiani, que esteve em Santa Cruz do Sul, participou de uma reunião do Conselho Presbiteral da Diocese (CPD), no Seminário São João Batista, com padres forâneos e coordenadores da Diocese. Na oportunidade, além de conhecer as demandas da diocese onde irá atuar, também ficou definida a data de ordenação e posse, que será no dia 29 de setembro. Antes disso, ele deverá participar da 23ª Romaria da Santa Cruz que acontece no dia 08 de setembro, em Linha Santa Cruz.

Brassiani ressalta que o convite para ser bispo o pegou de surpresa, pois chegou em um momento em que se preparava para uma missão na África do Sul. “ Ser bispo é uma missão para a qual eu creio que ninguém se prepara, porque no meu caso não estava no meu horizonte, estava me preparando para em fevereiro partir para a África, numa missão que nós temos lá. Entregaria a minha função de coordenação em outubro, teria alguns meses para cumprir outras agendas extras e iria em fevereiro com a graça de Deus para lá. Então não estava preparado, não estou preparado e é todo um aprendizado”, afirma.

Sobre ser nomeado bispo, ele destaca que não é uma honra ou um mérito, é uma missão. “Eu tenho a convicção de que não sou salvador da pátria. Não é uma honra ou um mérito ter sido nomeado bispo. É uma missão. E é transitória. Eu não serei para sempre bispo, chego aos 75 anos e vou para outra missão. Viro um soldado raso e espero estar em condições de vida para continuar a missão em outro lugar”, pontuou.

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Sobre os desafios e expectativas de assumir a Diocese de Santa Cruz do Sul, ele diz não ter promessas, mas algumas convicções, entre elas, que a Igreja é comunhão de diferentes pessoas, comunidades, etnias, serviços e organizações. “ Não tenho promessas nem propostas, mas convicções que compartilho com humildade: não obstante a relevância dos ministérios ordenados e da vida consagrada, os leigos e leigas engajados na Igreja são o perfume de Cristo, o fermento do Reino e a glória do Evangelho; nessa Igreja não pode haver diferença de dignidade entre nativo e estrangeiro, escravo e livre, homem e mulher, e a participação dessas não pode ser limitada nem inferiorizada”, afirmou.

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