Bom dia amigos leitores
* Sexta-feira 13
Para muitos, um dia de azar, maus agouros, riscos e perigos; para outros, o 13 é dia de sorte, então, será um dia de boas-aventuranças , dia coisas boas e de alegrias; e para outros, tanto-faz-quanto-fez, mais um dia como os outros e se a pessoa não levantar de manhãzinha, cedito, e ir trabalhar coisas boas não acontecerão. Em qual grupo o amigo leitor se enquadra?
Está lá no dr. Google, aquele que tudo sabe: “A sexta-feira 13 é uma data cercada de mistérios, superstições e crenças populares que a associam ao azar e a eventos sobrenaturais. Embora muitas pessoas levem a sexta-feira 13 a sério, outras encaram a data com humor ou como uma oportunidade para brincar com a ideia de azar”.
* Por falar em 13…
E o presidente Molusco-Ligeiro hein? Tá feia a coisa. Mais uma cirurgia para tentar evitar males maiores e consequências de uma queda que ele teve há algum tempo atrás.
Essa queda, ao contrário do que muitos quereriam, não foi do poder, foi uma queda física e do tipo “doméstica”. Bateu com a cabeça e teve sequelas como sangramentos intracranianos que, se não tratados, poderiam resultar em consequências bastantes mais graves. Como ele é mandatário-mor de nosso país teve rapidamente atendimento em um dos melhores hospitais do Brasil. Justo também.
Interessante é que bastou ele ter que voltar para o hospital pela segunda vez em função dessa queda que começou a boataria a circular na internet: que era câncer que ele tinha, que estava “desenganado” pelos médicos, que ele perdera a fala e os movimentos do lado direito, etc., inclusive até um suposto atestado de óbito do ômi já circulava pelas redes… Que barbarbaridade! Realmente, não há o que não haja.
Pior, mas muito pior mesmo foi ver a manifestação de pessoas comemorando a doença do elemento, e mais grave ainda, desejando a sua morte. Começo a desconfiar que a bestialidade do ser humano não tem limites.
* Por falar em queda de idosos
Sim, falo em idosos por que o Lula já é, há certo tempo, um idoso… Para alguns ele já está até meio ga-gá.
Tempos atrás circulou uma estatística (sempre ela) dando conta que uma das maiores causas de morte de idosos eram as consequências ou efeitos ou sequelas de quedas, e não doenças degenerativas, acidentes vasculares cerebrais ou problemas de coração.
Após refletir um pouco é de se pensar mesmo: quantos idosos relativamente sãos começam um processo de definhamento, às vezes lento, às vezes rápido, após quedas onde ossos são partidos, vasos sanguíneos rompidos, etc.? Eu conheço alguns, e tu amigo leitor?
Ainda nessa estatística, havia destaque para a seguinte constatação: a maioria das quedas sofridas por idosos era no ambiente doméstico, ou seja, em sua casa.
Eis aí um problema que, se não podemos evitar, podemos tentar amenizar um pouco.
* Tem como evitar essas quedas?
Como eu disse acima, não tem como evitar, principalmente quando nossos idosos são ativos, tem facilidade de locomoção e movimentação, têm autonomia, são lúcidos, etc.. O jeito mesmo é buscar diminuir os riscos.
Quando se fala nisso, em diminuir os riscos de quedas, geralmente nos lembramos dos suportes nas paredes dos banheiros que os idosos usam para que possam se agarrar, se segurar e se afirmar, certo? Esses apetrechos já são muito comuns em nossas residências. Mas tem mais, muito mais.
Basta darmos uma olhada no ambiente de nossa casa para vermos um grande número de detalhes que poderão representar riscos aos idosos.
São tapetes soltos, degraus, quinas de móveis, pisos deslizantes, calçados frouxos demais e lisos demais, barreiras escondidas (pés de móveis, trincos e maçanetas de portas, pisos e cerâmicas trincadas e/ou quebradas, pisos de madeira que cedem ao peso do corpo), etc..
Então, é só nos atentarmos para esses detalhes para aumentar a segurança (ou diminuir a insegurança, kkk) e com certeza estaremos diminuindo um pouco mais os riscos de queda de nossos idosos, certo?
* Mais uma alternativa
E agora falo por experiência: um caminho possível, porém muito, mas muito difícil, é a gente se preparar para, durante o processo de envelhecimento, pensar em não se expor a situações que nos exponham a riscos de quedas.
Mas como explicar para pessoas que sempre tiveram uma vida de atividades físicas e mobilidade plena que de repente precisam caminhar de forma mais lenta, precisam prestar mais atenção onde pisam, precisam evitar de subir escadas ou pular degraus?
Minha mãe, com quase noventa anos, ainda insiste em subir num banquinho de madeira para pendurar roupas no varal do apartamento (isso que os varais são retráteis, justamente para ela não ter que subir no banco). Inclusive já demos uma escada mais segura para ela subir então, mas não adianta, pois ela gosta mesmo é do miserávi do banquinho de perna bamba. E quando ela é flagrantemente surpreendida no absurdo ato, ainda se defende dizendo “_ ora, ora, fiz isso a vida inteira…”. Claro que uma coisa é fazer isso aos sessenta anos, outra, aos noventa. Mas e adianta discutir? De que jeito…
Eu mesmo, apesar de ter apenas sessenta e um aninhos (bem vividos), outro dia me surpreendi em cima da casa, pior, equilibrado em cima da chaminé da churrasqueira, limpando a caixa d’água, na torreira do sol e de pés descalços… É ou não é para dar sorte para o azar? Louquinho para cair e se esborrachar. E como diria meu pai (que Deus o tenha), se cair e morrer, não tem problema, o pior é ficar todo rebentado em cima de uma cama dando trabalho para as pessoas… Vero!
* Voltando à sexta-feira 13 e aos idosos…
Hoje tenho um missão. Vou acompanhar minha mãe subidora de banquinhos em um médico oncologista para determinar o tratamento de um câncer na perna recém diagnosticado. Espero que seja um dia de bons agouros… (se é que agouros podem ser bons, kkk).
Bom fim de semana e até à próxima, se Deus quiser.