Bom dia amigos leitores
* Recesso do Poder Judiciário
E começa a partir de hoje até o dia 20 de janeiro próximo, o recesso do Poder Judiciário gaúcho (e brasileiro). Na prática isso significa que todos os processos têm seus prazos suspensos, isto é, “param de ‘andar’”, “param de correr” (os prazos) nesse período. Além disso, não são marcadas audiências regulares e nem encaminhadas demandas aos advogados e seus clientes.
Nesse período o Poder Judiciário fica funcionando apenas para questões urgentes, aquelas definidas em lei, sendo que o trabalho (do Judiciário) durante o recesso se dá através dos plantões judiciais. Cada Comarca Judicial (cada Fórum) tem um número de telefone específico para acionar o Poder Judiciário em caso de necessidade de urgência.
* Demanda antiga
A determinação de um período de recesso do Poder Judiciário é uma demanda antiga de servidores e funcionários do Poder, mas em especial dos advogados que, antes da instauração desse instituto, não tinham férias regulamentares, afinal, mesmo durante esse período de dezembro/janeiro, os prazos processuais continuavam “correndo”, o que obrigava os profissionais do direito a se manterem sempre atuantes.
Com a suspensão dos prazos judiciais os advogados conseguem deixar seus afazeres regulares ou ordinários temporariamente “suspensos” também. Então, por uma questão óbvia, é durante o período do recesso do Poder Judiciário que os advogados tiram suas justas e merecidas férias.
Quiçá fosse tão simples assim, kkk. Mas já é algo importante, com certeza.
* Historinha de Natal
E por falar em Judiciário, circulou esta semana interessante anedota sobre a situação de um pai de família que, sendo advogado (e não estou falando de mim, mas poderia, kkk) analisou as relações familiares como se fossem procedimentos de um processo judicial.
Em casa o fato como se fosse um processo
– o pai ouve um filho chorando… – fato consumado: um conflito
– o filho chama o pai… – acesso à justiça
– o filho reclama: a mana pisou em mim – petição inicial pelo requerente
– o filho diz: o Julinho (filho do vizinho) viu – testemunha arrolada
– o Julinho confirma – oitiva de testemunha
– o pai chama a mana a se explicar – citação da requerida
– a Mariazinha (mana) diz que não fez nada – apresentada a contestação
– o pai diz que o Julinho viu – análise da prova
– a Mariazinha diz que Julinho é amigo do irmão – testemunha contraditada
– o pai informa: Mariazinha, pede desculpa – prolatada sentença
– a Mariazinha diz que não pede – descumprimento de sentença
– o pai põe Mariazinha de castigo – execução e aplicação da pena
– daí Mariazinha grita: mãnhêeee olha o paiiii…. – recurso de apelação à última instância, ahahahahahah (essa foi boa)
* Então é Natal
Muito comum ou como manda o figurino, nesta época fazemos nossas listas de presentes. O que queremos ganhar, o que podemos dar, o que devemos dar, a quem devemos ajudar… Esse é o exercício de toda época natalina.
Para este ano minha proposta é presentear as pessoas próximas com comedimento. Isto mesmo: quero distribuir comedimento àqueles que me são próximos.
Sei que essa é uma época de corre-corre, atropelos, gastanças, excessos, então quero cultivar a paciência, a calma, a tranquilidade, com o único intuito de poder distribuir comedimento.
Parece ser algo simples, mas deixo o desafio: se proponha aí amigo leitor a ser um distribuidor de comedimentos. Vamos nos desafiar?
Quando falo em distribuir comedimento eu me refiro a uma série de disposições voltadas à moderação, ao equilíbrio, podendo citar, apenas como exemplos, um ouvir mais do falar, ser mais do que ter, dar mais do que receber, ser mais cordado nas relações familiares, aceitar mais a vontade daqueles que comigo convivem, mesmo que discordando de muitos, manter o tom da comunicação sempre no volume da cordialidade e do respeito recíproco, buscar entender a criticar, simplesmente aceitar a questionar, dar razão a ter razão, entender, maneirar nos prazeres de Baco e na gula…
Esta disposição está começando hoje e pretendo poder distribuí-la até o mais distante possível.
Como dito acima, sei que não é das tarefas mais fáceis, daí que pretendo a todo momento estar lembrando de minha disposição. Se ao final do processo natalino eu julgar e avaliar que consegui, ao menos em parte, meu intento, posso dizer então, que Papai Noel trouxe-me o presente que eu mais merecia, e isto não tem preço! Certo então?
* História de Papai Noel
Daí que certa noite o Papai Noel aparece para um cidadão.
Conversa-vai-conversa-vem, o Sait Claus diz: _pode fazer um pedido que serás prontamente atendido… _Ué, mas não eram três pedidos? _Só um, que eu sou Papai Noel, e não o Gênio da Lâmpada… (ahahahahah)
_Qualquer pedido? _Sim! _Qualquer um? _Sim!
_Lá vai: Papai Noel, desde guri eu tenho um sonho. Eu gostaria de conhecer a Europa, mas como eu morro de medo de andar de avião, e muito mais de andar de navio, eu sei que o único jeito de eu ir até à Europa seria de carro… Então eu gostaria que o senhor construísse uma ponte daqui do Brasil até Portugal, pois daí eu poderia conhecer a Europa…
_ De jeito nenhum! Ora que absurdo construir uma ponte daqui até a Europa… Quantos quilômetros teria esta ponte? Quantos dias levaria esta viagem? Quanto custaria uma ponte dessas? De jeito nenhum. Pode pedir alguma coisa mais fácil, pois esta ponte absurda é inviável… E pensa bem, pois não vou te dar outra chance!
Daí o cara pensou, pensou, pensou mais um pouco e disse: _bem, já que a ponte do Brasil até à Europa não dá, e pensando bem mesmo, eu gostaria que o senhor me desse em 2025, um título de Campeão Brasileiro para o Colorado do meu coração…
Então o Papai Noel disse, após longa reflexão: _ok, ok, então está resolvido, tu vais querer a ponte com mão dupla ou com mão simples? Ahahahahahhaha, essa é velha, mas continua boa, ahahahahhah.
(Amigo tricolor, não ri, pois podia ser tu, ahahahahahahahhaha)
Amigos leitores, tenham todos um Feliz e Abençoado Natal e que a paz e os ensinamentos de Cristo sejam nossos maiores presentes. Sintam-se abraçados.
Bom fim de semana e até à próxima, se Deus quiser.