terça-feira, março 25, 2025
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O mérito é do CPERS?

Bom dia amigos leitores

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* Até que enfim

Esta semana a Escola Curupaiti aqui de Vale Verde recebeu a visita dos coordenadores da CRO – Coordenadoria Regional de Obras e CRE – Coordenadoria Regional de Educação. O objetivo da visita foi informar que começariam as obas de reforma, recuperação e readequação da rede elétrica da Escola. Um dos objetivos dessa “reforma” (creio que terão que instalar uma rede elétrica totalmente nova, e sendo assim, então, não é reforma, certo?) é permitir que se consiga instalar e ligar aparelhos de ar-condicionado ou de climatização o que até então não era possível, pois cada vez que se ligava concomitantemente vários (ares-condicionados) a rede “caía”.

* O mérito do CPERS

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Essa questão é pertinente na medida em que a Ação Judicial movida pelo CPERS/Sindicato – Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul solicitando a suspensão do início das aulas regulares nas escolas estaduais em face do forte calor que atingia nosso estado, mostrou a verdadeira realidade da maioria das escolas gaúchas: sem as mínimas condições de oferecer a estudantes, funcionários e professores um ambiente razoável para o desenvolvimento das atividades regulares da escola. Mesmo que temporariamente, o CPERS conseguiu seu intento, e, à unanimidade, alunos, funcionários e professores agradeceram.

* Mas foi mérito do CPERS?

Não é de hoje que as escolas encaminham muitas (mas muitas mesmo) demandas para a mantenedora. São raras as escolas (raríssimas) que não têm problemas de infraestrutura a serem gerenciados; obviamente algumas demandas são mais delicadas que outras, algumas maiores, mas todas demandas importantes. Dentre essas demandas, as referentes à rede elétrica (das escolas) é uma das mais comuns.

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No caso aqui da Escola Curupaiti o problema da rede elétrica é antigo. Muito antigo.

Eu mesmo, nos dois mandatos como diretor, protocolei junto à CRE e à CRO pedidos urgentes de providências. Sei que antes de mim, a também ex-diretora fez vários protocolos de pedidos de reforma e atualização da rede elétrica; da mesma forma, sei que a atual equipe diretiva também encaminhou pedido nesse sentido. Pedidos, então, não faltaram…

Daí que a pergunta a ser feita é: se não houvesse o estardalhaço causado pela decisão judicial que atendia o pedido do CPERS, se não fosse tão grande a repercussão nos meios de comunicação da decisão suspendendo o início das aulas, e se a consequência dessa medida não fosse chamar o governo do estado na responsabilidade, será que teriam vindo aqui na Escola Curupaiti (e em outras tantas) para “propagandear” o início das obras de reforma? Hein? Hã? Deuduveivideodo: duvido!!! Tenho certeza que tais obras continuariam sendo promessas, prioridades de papel, ou “demandas muito importantes, mas não tanto quanto outras…” (que é sempre o discurso de justificativa – do injustificável).

Feito esse raciocínio, então eu volto a perguntar: há mérito do CPERS no início dessas obras de reforma e modernização das redes elétricas escolares (mas não só disso)? O que o amigo leitor pensa a respeito?

O pior é ver representantes da mantenedora e direções escolares tentando esvaziar ou diminuir a importância dessa ação do sindicato dizendo que as suas (dessas instituições) inciativas foi que causaram ou levaram ao início das obras…

* Por falar em escola (ou da falta dela)

Reportagem desta semana noticiava a iniciativa de um adolescente que, em uma madrugada, tacou fogo em um morador de rua que estava dormindo numa calçada, enrolado em uns cobertores e trapos velhos.

O inútil, que foi preso após a própria família tê-lo identificado e informado à polícia (ele estava de máscara na hora do crime), disse que fez essas sem-vergonhice criminosa por que recebeu e aceitou um desafio pela internet. A besta ainda publicou ao vivo nas redes sociais o cometimento do ato insidioso, que foi assistido por centenas de pessoas participantes do tal desafio. Agora a polícia quer identificar quem filmou o verme (me desculpem os vermes pela comparação) cometendo o crime, quem lançou o desafio ao desgraçado e quem estava assistindo o crime ser cometido, pois todos serão responsabilizados como coautores (é o que eu espero).

Daí que, primeiro, parabéns à família do mentecapto, pois o que esse alienado fez é cruel, desumano e indefensável.

Em segundo lugar, vê-se que, se esse demente frequenta ou frequentou a escola, ela não conseguiu desenvolver com ele noções elementares de educação, respeito ao próximo e valorização à vida e à dignidade alheia. Não é só de rede elétrica que nossas escolas estão carentes, certo amigo leitor?

Sou contra a pena de morte, sempre! Mas bem que poderiam dar uma coça exemplar nesse vagabundo, daquelas de entrar de maca e sair de cadeira de rodas do hospital, pois o que ele fez é injustificável; talvez daí aprendesse a lição (me desculpem leitores pelo excesso de indignação, mas é difícil ser ponderado ou comedido numa hora dessas).

A bestialidade humana não tem limites mesmo.

* E no mundo da política aqui da Ilha de Vera Cruz (ou seria Pindorama)?

A coisa pegou preço. A delação do Cid Malvadeza apenas mostrou o que qualquer pessoa com um pouco de senso crítico já sabia.

A denúncia da Procuradoria Geral da República vai servir para esclarecer mais os fatos e tentar apurar as responsabilidades.

Mas isso é assunto para outro momento. Outros momentos, eu diria. Como diz o cara das comidinhas: voltaremos!

Bom fim de semana e até à próxima, se Deus quiser.

PS. E o Grêmio, hein? Te escapa medinho, que o medão te pega, ahahahahah.

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