sexta-feira, maio 9, 2025
InícioEdição em TextoVocê já ouviu falar em dermatite atópica?

Você já ouviu falar em dermatite atópica?

Saúde

- Publicidade -

Lesões vermelhas na pele, principalmente nos braços, joelhos e pescoço, que dão coceiras persistentes, mas não são transmissíveis. Esses podem ser sintomas da dermatite atópica, doença que atinge cerca de 20% das crianças no mundo. No Brasil, a patologia atinge 8% do público infantil e 5% dos adolescentes e adultos. Vale lembrar que 85% dos casos acontecem antes dos cinco anos de vida e 70% deles desaparecem antes da adolescência. Na idade adulta, este tipo de dermatite costuma surgir entre os 20 e 40 anos de idade.

Os dados são da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Para compreender como essa enfermidade se manifesta e de que forma pode ser tratada, conversamos com dois médicos do Hospital Moinhos de Vento.

Quais são as fases da dermatite atópica?

- Publicidade -

De acordo com o dermatologista André Vicente Esteves de Carvalho, a dermatite atópica é uma doença heterogênea da pele, na qual fatores genéticos e do meio ambiente acabam por gerar lesões que provocam muita coceira no paciente. “No início, apresenta características avermelhadas, mais intensa e com superfície úmida, por saída de líquido da pele. Já na fase mais tardia, o ato de coçar e a mudança no padrão da inflamação levam a lesões secas, mais espessas, que acentuam as linhas da pele. A coceira, entretanto, permanece em todas as etapas da doença”, explica.

Como é o tratamento da dermatite atópica?

Segundo Carvalho, o tratamento depende da gravidade da dermatite atópica e de quanto ela impacta a vida do paciente. “Hidratantes e corticóides tópicos são usados na doença localizada e na leve. Medicações imunossupressoras, novos medicamentos imunobiológicos e bloqueadores de pequenas moléculas são usados na doença grave. Apesar de, até este momento, não ter cura definitiva, novas medicações são extremamente eficazes no controle da dermatite atópica”, avalia.

- Publicidade -

O que pode servir de gatilho para a dermatite atópica?

Conforme o dermatologista Daniel Lorenzini, o estresse é um gatilho comum para uma crise. “Esse estado de ânimo cria mais ansiedade e aumento no número de surtos e ocorrência da doença”, analisa. “Com a pandemia de Covid-19, alguns casos se agravaram pela dificuldade dos pacientes irem às consultas. Muitos tinham medo de sair de casa e ficaram um tempo sem tratamento”, reconhece.

A Associação de Apoio à Dermatite Atópica (AADA) concorda que a maioria dos pacientes nota que situações estressantes podem causar uma piora da doença. Conforme o portal da AADA, raiva, ansiedade e frustrações podem levar ao aumento da vermelhidão e da coceira, resultando na perpetuação da dermatite atópica. Assim, a entidade sugere a adoção de algumas práticas que podem auxiliar, como priorizar e organizar o tempo, praticar exercício físico aeróbico, ouvir música, ler e até meditar. Outros métodos para o controle do estresse podem requerer assistência profissional, com auxílio de um psicólogo ou a participação em grupos de apoio com pessoas que sofrem da mesma doença.

De que forma a nova unidade do Hospital Moinhos de Vento pode contribuir com o paciente com dermatite atópica?            

A Clínica Moinhos – Teresópolis (R. Cel. Aparício Borges, 250 – 3º Andar) está situada no Linked Teresópolis, na Zona Sul da Capital. O espaço, cuja área total chega a 480 metros quadrados, irá oferecer um atendimento de qualidade aos pacientes dermatológicos, com centro de infusão de medicamentos, serviço de enfermagem especializado e infraestrutura completa. “Os pacientes com dermatite atópica, assim como de outras doenças imunomediadas da pele, encontrarão nas unidades do Hospital Moinhos de Vento, no Ambulatório de Psoríase, o tratamento adequado para seus casos”, observa.

Vale lembrar que a Clínica Moinhos – Teresópolis disponibiliza consultórios de outras especialidades médicas, além da Dermatologia, como Cardiologia, Clínica Geral, Gastroenterologia, Ginecologia, Oncologia e Reumatologia e serviços de vacinação.

- Publicidade -
MATÉRIAS RELACIONADAS
- Publicidade -

ÚLTIMAS